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sábado, 15 de dezembro de 2012

As empresas de comunicação, os grupos mafiomidiáticos em defesa de seus interesses maiores


A defesa das telefônicas

Bastou a aparecer a denúncia de que as empresas telefônicas são as campeãs em reclamações no PROCON, no Brasil todo, para as empresas de comunicação, os grupos mafiomidiáticos, saírem a campo em defesa de seus financiadores ideológicos. 

Como disse o Lula, cara de banqueiro bandido ou dos fraudadores de serviço da telefonia não saem na capa dos jornais. Por quê? 

Por que são eles que dão sobrevida aos grupos mafiomidiáticos. 

EDITORIAIS editoriais@uol.com.br 

Celulares supertaxados 

A telefonia celular no Brasil é, com sobra, a mais tributada da América Latina, de acordo com levantamento realizado pela consultoria Deloitte, a pedido da Associação do Sistema Global de Comunicação Móvel. 

O relatório mostra que a parcela de impostos sobre os serviços pós e pré-pago no país é, em média, de 37%. O segundo colocado no ranking dos que mais oneram a atividade é a República Dominicana, com carga bem menor, de 27%. 

Segundo o levantamento, o maior peso advém do ICMS, cobrado pelos governos estaduais - equivalente a três quintos da taxação que incide sobre o setor. 

O excesso de impostos, que multiplica o valor das tarifas, é uma possível explicação para o uso mais moderado do celular pelos brasileiros, em comparação com outros países. 

A média é de 120 minutos ao mês, bem aquém da do México, de 200 minutos. 

Não obstante, o Brasil é o que tem mais linhas no continente, com 260,4 milhões. Isso faz dele o quarto mercado mundial, atrás só de China, Índia e EUA. 

O caso dos celulares é apenas mais um na economia nacional, que padece há décadas com a escalada -a esta altura insuportável- de taxas, impostos e contribuições. 

Não é de hoje que se discute a necessidade de reformas para facilitar a vida das empresas e retirar dos ombros da sociedade o peso de um Estado ainda moroso, inchado e ineficiente. 

Não se pode dizer que o governo da presidente Dilma Rousseff se mantenha alheio ao assunto. Além das reduções de impostos que se anunciam no varejo, erráticas e voltadas para problemas de curto prazo, estão em curso iniciativas para desonerar a folha salarial de alguns setores, cortar a alíquota do ICMS e expor aos consumidores o valor dos impostos embutidos no preço dos produtos. 

São iniciativas elogiáveis, mas insuficientes. 

Basta citar o recente dado sobre a elevação da carga tributária no país, que atingiu 35,3% do PIB no ano passado -R$ 1,46 trilhão, em números absolutos. Trata-se de patamar muito acima do observado em outros países em desenvolvimento, que recolhem, em média, pouco mais de 20% da riqueza produzida. 

Os sinais emitidos pela economia indicam que o Brasil precisa dar o quanto antes um salto de eficiência e competitividade, sob pena de continuar a crescer aos solavancos, com médias de expansão do PIB aquém das desejáveis. 

Racionalizar e reduzir impostos é, sem dúvida, uma tarefa essencial para atingir esse objetivo.

por Gilmar Crestani 
do Blog Ficha Corrida

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