A Alta Comissária da ONU para os direitos humanos, Navi Pillay, condenou hoje o recrudescimento dos ataques contra os albinos na Tanzânia, ligados a cultos de feitiçaria.
«Condeno com a maior firmeza estes assassínios viciosos, cometidos em circunstâncias particularmente horríveis, com desmembramentos, incluindo crianças, enquanto as vítimas ainda estão vivas», declarou Pillay, num comunicado publicado em Genebra.
Uma criança de sete anos foi morta a 31 de janeiro, antes de ser desmembrada e o avó, que a defendia, também foi morto.
A 05 de fevereiro, um bebé de sete meses foi agredido, mas escapou à morte ao ser protegido pelos aldeões.
A 11 de fevereiro, uma mulher de 39 anos foi atacada enquanto dormia por vários homens, incluindo o marido.
Ficou sem o braço esquerdo.
A 15 de fevereiro, uma criança albina de dez anos foi atacada a caminho da escola por dois homens que lhe cortaram o braço esquerdo, de acordo com o comunicado da ONU.
O alerta da ONU em 2009:
Estas agressões estão relacionadas com cultos de feitiçaria e os autores pensam que os alegados poderes atribuídos aos albinos aumentam se a vítima gritar durante o ataque, o que explica os desmembramentos com as vítimas ainda vivas.
Pillay lamentou que em 72 homicídios deste género, registados desde 2000, apenas cinco casos tenham resultado em processos judiciários.
A responsável da ONU pediu às autoridades da Tanzânia proteção para os albinos, punição para os assassinos e a «realização de campanhas de educação e sensabilização».
( TSF )
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POR SERVÍLIO GENTIL LAVAPÉS
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