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A derrubada dos vetos da Presidenta Dilma à MP dos royalties do petróleo tem várias leituras.
Reduziu o Ministro Fux à dimensão de seu gigantesco erro: parar o Brasil à espera do voto de 3 mil MPs.
Como se o Supremo respeitasse a cronologia …
Mostra que o Congresso tem autonomia.
Em grandes temas, como o Código Florestal e agora os royalties, o Congresso passa com um trator sobre o Executivo.
Como vai passar com um trator sobre o Supremo, na cassação do mandato do Genoino. (A eleição do Renan em cima dos vazamentos do “Prevaricador” Gurgel – segundo o Senador Collor – foi o primeiro sinal.
O segundo foi o Senado pedir ao TCU para investigar a licitação dos tablets do “Prevaricador”, segundo Collor.)
A leitura mais imediata dessa decisão do Congresso é que os parlamentares preferiram o chafariz na praça à Educação.
Em lugar de destinar, prioritariamente, o dinheiro do petróleo à Educação, como previsto na proposta original do Executivo e na própria versão original do Congresso, agora os prefeitos e Governadores vão aplicar o dinheiro do petróleo como bem entenderem.
Em chafariz na praça principal.
A presidenta Dilma, nesta quarta-feira – clique aqui para ler “O vôo da mosca azul do Eduardo” – disse e repetiu que o dinheiro do petróleo tem que ir para a Educação.
É possível que ela não considere ter perdido a última batalha dos royalties.
Paulo Henrique Amorim - Conversa Afiada.
Postado por Daniel Pearl
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