Do Brasil 247 - 25 de Junho de 2013 às 14:27
Até 2017, o País irá abrir 12 mil vagas de residência médica em todas as especialidades; medida integra o conjunto de ações do ministério da Saúde para melhorar o atendimento na área e faz parte do pacto anunciado pela presidenta Dilma; "Não existe estratégia única para enfrentarmos o problema de levar mais médicos para perto da população", disse o ministro
25 de Junho de 2013 às 14:27
Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (25) que até 2017 irá abrir 12 mil vagas de residência médica em todas as especialidades.
A medida visa a ampliar o número de especialistas e zerar o déficit da residência médica em relação ao número de formados em medicina.
As primeiras 4 mil vagas serão criadas até 2015.
A ampliação iguala o número de vagas de residência médica ao de postos na graduação. Na residência, o profissional se especializa em uma área médica como, por exemplo, cardiologia e pediatria.
"A meta é chegar em 2018 com perspectiva de uma vaga de residência para cada médico formado no Brasil", disse o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Sales.
A medida integra o conjunto de ações do ministério para melhorar a saúde pública no país e faz parte do pacto anunciado ontem (24) pela presidenta Dilma Rousseff em resposta às reivindicações surgidas nas manifestações nos últimos dias.
As medidas serão acompanhadas de um investimento anual de R$ 80 milhões em hospitais e unidades de saúde que expandirem programas de residência e R$ 20 milhões para infraestrutura, como reforma e estruturação de laboratórios e bibliotecas e também para aquisição de material permanente.
Mais R$ 60 milhões serão destinados à manutenção dos programas de residência e formações dos profissionais que irão orientar os residentes.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, os investimentos na área de saúde vão abrir nos próximos anos 35 mil postos de trabalho.
"Não existe estratégia única para enfrentarmos o problema de levar mais médicos para perto da população", disse.
O ministro reforçou que, mesmo assim, será preciso contratar médicos estrangeiros para suprir a demanda por profissionais.
"O Brasil precisa formar mais médicos e formar mais especialistas. Isso demora sete, oito anos, enquanto isso precisamos atrair médicos estrangeiros.
O edital que estamos construindo chama médicos brasileiros e as vagas que eles não preencherem vamos chamar os estrangeiros", explicou.
Edição: Carolina Pimentel
do Blog do ContrapontoPIG
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