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sábado, 29 de junho de 2013

UMA ANÁLISE DO DATAFALHA. DÁ PARA FAZER A LIMONADA

Por que a Folha não divulga, nunca, a avaliação PESSOAL da Dilma ? 

Diante do Datafalha – “Datafalha, Dilma não caiu” -, o ansioso blog procurou reunir alguns pedaços de analise, consultou o Tirésias, o Oráculo de Delfos, o Vasco e outros confiáveis intérpretes, e se permitiu algumas observações: 

Era impossível que, depois do “terremoto neopolítico”, engendrado na “doença infantil do transportismo” não ocorresse uma queda na avaliação da presidenta e de todos políticos, sem exceção.

Porém, Dilma reúne condições para se recuperar por causa dos seus atributos pessoais, do seu governo – o Lulilma – e do campo político do qual faz parte, onde desponta Lula. 

Alguns aspectos: 

TÉCNICOS 

1. Mesmo com a grande queda, o índice ainda é positivo : a) o número maior é de regular (43%) b) o segundo é de ótimo e bom (30%) c) o terceiro ruim e péssimo (25%) 

2. Foi mantida a tendência de o aumento do regular ser maior que o do ruim e péssimo; 

3. A avaliação por nota continua boa : agora é 5,8 quando antes era de 7,1 (queda de apenas 1,3); 

4. Curiosamente, a Folha mais uma vez omite a aprovação pessoal da presidenta (que deve estar acima de 50% – como, normalmente, existe uma proporcionalidade entre a nota e a aprovação, este índice pode estar girando entre 55% a 58% ; 

5. Mesmo com toda a queda, este momento de inflexão de Dilma é maior do que o ponto mais baixo de Lula (28%) e de FHC (13%); 

6. E O MELHOR, DO PONTO DE VISTA POLÍTICO : 68% APROVAM A IDÉIA DO PLEBISCITO E 73% ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE . 

POLÍTICOS 

a) seguramente não foi apenas a imagem de Dilma que despencou. 

Sem dúvida, a de todos os políticos, em especial a dos principais chefes de executivos: Alckmin, Cabral, Tarso, Anastasia, Eduardo Campriles, Aécio (por tabela), Paes, Haddad. 

Os prefeitos das grandes capitais também devem ter despencado ; 

b) a massa numérica é maior na presidenta por alguns motivos: quem está mais em cima, cai mais forte; 

c) em momento de crise aguda, a pessoa que ocupa o poder central vira o maior alvo, momentâneo, de insatisfações pois além de ser a “grande autoridade” recebe o “lixo” dos problemas localizados de cada Estado; 

d) trata-se de um impacto político-emocional, que pode ser passageiro, pois as condições objetivas da vida das pessoas (salário, emprego, consumo) não mudaram tão abruptamente nas últimas três semanas; 

e) o dado mais preocupante é que a crise atingiu seu Governo em um momento já de queda gradativa, por causa da economia); 

f) como não há nenhum líder de oposição ou partido capaz de encarnar a revolta popular, a possibilidade de recomposição da presidenta é mais fácil. 

A única exceção é, talvez, Joaquim Barbosa, que pode reencenar o Fernando Ferrari contemporâneo: o “mãos limpas”; Mas, como se sabe, Ferrari perdeu para o Jango. 

E se Barbosa tem “mãos limpas” há de ter alguns defeitos para ser um candidato presidencial palatável. 

A sua própria isenção ficará comprometida se, em sua presidência, não legitimar a Satiagraha. 

Cadeia para todos os partidos, ou o PSDB tem privilegio de fôro ? 

E seu ponto mais forte é o fato de a Globo – que sonega impostos o eleger como “o que mais faz a diferença”. 

No Brasil, isso vale mais do que toda a bancada do PMDB na Câmara e a do PT no Senado … 

g) duro, mesmo, vai ser aguentar os mervalicos pigais (*) , as cantanhedes, os prousts de Brasília… 

h) Agora, com zé cardozo, Helena Chagas, Bernardão, Gleisi … aí já não é limonada – é óleo de rícino ! 

Paulo Henrique Amorim 

Postado por René Amaral

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