Esquenta ainda mais a guerra eleitoral.
Lá de Portugal, Lula diz que o chamado "mensalão" foi um "massacre que visava destruir o PT".
E que "80% do julgamento foi político".
Por alguns motivos, Lula disse o que disse lá em Portugal.
Disse lá por saber da repercussão que teria dentro e fora do Brasil.
E para deixar claro o que ele, Lula, já não esconde e vem repetindo em todo canto:
-A chamada "grande mídia" do Brasil tem lado.
E o jogo é e será pesado, como nunca antes.
A CPI da Petrobras, cobrada pelas oposições, vem aí.
Ou não vem?
Com seus milhões nas manchetes, cada dia mais milhões.
O governismo anuncia contra-ataque.
Com CPI dos milhões do metrô do PSDB e do porto de Suape, em Pernambuco do PSB.
Anuncia enquanto convoca as redes sociais para a batalha, como têm feito Lula e Dilma.
Jogo pesado e difícil, inclusive por conta da brigalhada interna.
Em meio a um embate salarial entre setores da Polícia Federal e o governo, informações estariam sendo vazadas.
Informações sobre investigação de personagens, tipo André Vargas, e de instituições como a Petrobras.
Conversei há pouco com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso. Ele me disse:
"Seja delegado ou agente, quem vazar informação será punido".
Jones Leal, presidente da Federação dos Policiais, nega que agentes estejam vazando informações.
Mas não põe a mão no fogo por delegados que, diz ele, apoiam o PSDB.
Leal conta que agentes e demais categorias da PF apoiaram Lula, e depois Dilma, desde as eleições de 2002.
Ambiente diferente, o da eleição deste 2014.
Talvez a mais encarniçada disputa desde a que elegeu Collor.
No entender de Lula, a luta na mídia é e será desigual.
Por isso, cada vez mais, o ex-presidente estará na linha de frente.
Com tudo que isso possa significar.
Inclusive os recorrentes rumores sobre o "Volta, Lula".
do Blog SQN
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por respeitar este espaço livre e democrático e por comentar!