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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Venezuela divulga provas de golpe e de plano para assassinar presidente Maduro

Nesta quarta-feira (28), o governo venezuelano ofereceu uma coletiva de imprensa para revelar as provas que vinculam os atores políticos e empresariais da direita com uma tentativa de golpe de Estado contra Nicolás Maduro, inclusive com um plano de assassinato ao presidente.

O prefeito do município de Libertador (Caracas), Jorge Rodríguez, confirmou a existência de um plano para derrubar o presidente da República Bolivariana ao apresentar provas que mencionam inclusive a pretensão do assassinato de Maduro com o apoio do Departamento de Estado dos EUA.

Os documentos fazem parte de uma investigação criminal que a justiça venezuelana está desenvolvendo. 

Rodríguez exibiu e-mails enviados pela ex-deputada María Corina Machado a vários representantes da ultradireita venezuelana, entre eles, o advogado constitucionalista Gustavo Tarre, o ex-governador Henrique Salas Romer e o empresário Diego Arrias.

Em um dos textos María Corina afirma: “já decidi e esta luta seguirá até que este regime se vá”. Ela também menciona o embaixador dos Estados Unidos na Colômbia, Kevin Whitaker, além do patrocínio do Departamento de Estado à oposição que tenta desestabilizar o governo venezuelano. 

“Não tenho medo de ninguém, Kevin Whitaker me reafirmou o apoio e indicou os novos passos. Contamos com um talão de cheques mais forte que o do regime”, diz a ex-deputada da oposição em uma de suas comunicações.

Segundo informou Rodríguez, um dos textos revela os planos de ataque ao transporte público, instituições educativas, entre outras ações terroristas que vêm se repetindo no país desde o dia 12 de fevereiro.

“Mais ingovernabilidade, a ação dos ativistas no metrô, ônibus, colégios bolivarianos, universidades públicas, tudo, tudo, vamos fazer até o final”, indica María Corina.

Há quase um ano, o governo bolivariano da Venezuela vem denunciando sistematicamente a aplicação do chamado “golpe suave” no país. 

Segundo Nicolás Maduro, a oposição, com ajuda dos EUA, promove atos de violência para gerar descontentamento no país, com o objetivo de desestabilizar o Executivo.

Rodríguez assinalou que com tais evidencias em mãos, pode-se demonstrar a verdadeira responsabilidade da ex-deputada nos atos de violência. “O golpe foi desativado nesta fase, ainda quando restam alguns focos de violência”, disse o prefeito. Da mesma forma, ele afirmou que as manifestações estudantis não foram espontâneas.

Segundo as denúncias de Rodríguez, María Corina também teria escrito ao opositor Diego Arrias dizendo que era necessário "acumular esforços" para "aniqular" o presidente Maduro.

Théa Rodrigues, da redação do Portal Vermelho,
Com informações da AVN e da Telesur

do BLOG O CORREIO DA ELITE

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