Andre Richter – Repórter da Agência Brasil Edição: Aécio Amado
A defesa do ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão da acareação marcada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras para esta semana. Barusco alega que não tem condições físicas de comparecer à sessão. A questão será julgada pelo ministro Celso de Mello, que está na presidência do STF durante o recesso na Corte.
PEDRO BARUSCO DELATOU RECEBIMENTO DE PROPINA NO PERIODO DA GESTÃO DO FHC EM 1997 |
Na petição, a defesa alegou que, ultimamente, Barusco passou a sentir fortes dores e formigamentos nos membros inferiores, consequência de um câncer ósseo. Apesar de pedir o adiamento, ele assumiu o compromisso de ir à CPI quando estiver em boas condições de saúde.
“Infelizmente, neste momento, tendo em vista o agravamento da doença, não há como o senhor Pedro Barusco enfrentar horas de deslocamento e de audiência, além do stress emocional – o que inclusive não é recomendado pelo seu médico – e, por isso, fora requerida pelo paciente a suspensão das sessões acima mencionadas ao menos até que a fase aguda do tratamento do câncer chegue a seu termo”, justificou a defesa.
A acareação foi autorizada pelo juiz federal Sergio Moro, em atendimento a uma solicitação da CPI.
A acareação entre Barusco e o ex-diretor de Serviços Renato Duque está prevista para quarta-feira (8).
No dia seguinte, serão ouvidos Barusco e João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT. O doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa serão confrontados no dia 6 de agosto.
da EBC Agência Brasil
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