REGULAÇÃO DA MIDIA,JÁ!

REGULAÇÃO DA MIDIA,JÁ!
PARA ACABAR COM O MONOPÓLIO

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Mais um golpista abatido em pleno voo


Lá se vai mais um integrante do bando do Temer, abatido em pleno voo após o estrago feito pelo comparsa/delator Sérgio Machado.



Dessa vez foi Henrique Eduardo Alvesministro do Turismo, que não resistiu as acusações de que teria teria recebido R$ 1,55 milhão em doações eleitorais oriundos de propina do esquema investigado pela Operação Lava Jato. 

Diz o agora ex-ministro, sem esboçar qualquer ato em defesa própria, em carta enviada ao presidente interino, Michel Temer, que agiu "em prol do bem maior". 

Sei. Bem maior, no caso, deve ser aquilo que foi surrupiado e não faz parte do rosário de denúncias contra esse assaltante. 

Alves é alvo de dois pedidos de abertura de inquérito feitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF, que ainda não se pronunciou. 

Em um deles, a PGR pede que ele seja investigado por suspeitas de envolvimento no chamado "quadrilhão" investigado pela operação. 

Em outro, o foco é a relação de Henrique Alves com o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro. 

É mais um assaltante/golpista que cai, vítima da voracidade com que avançaram sobre o dinheiro público, bem como pela certeza ingênua na conservação da respectiva impunidade, crendo que bastava pra isso tirar Dilma Rousseff do caminho, sem levar em conta que os mecanismos de controle dos gastos públicos implementados nos últimos anos era uma ratoeira pronta a pegar essas ratazanas. 

Ao retornarem ao local do crime como ministros de um governo golpista e espúrio de nascença, também incorreram naquele erro muito comum e sempre lembrado por caçadores especialistas, 'PATO QUE MUITO VOA É O PRIMEIRO A LEVAR CHUMBO'. Paciência! 

(Informações extraídas do UOL) 

Postado por Na Ilharga às 18:26:00

Amauri Teixeira: Os gastos do STF com mulheres de ministros

Sanguessugado do Viomundo 

Dos 608 mil reais gastos com as mulheres dos ministros do STF, 437 mil custearam viagens de Guiomar Feitosa de Albuquerque Ferreira Mendes, esposa do ministro Gilmar Mendes André Barrocal, em CartaCapital 

O Supremo Tribunal Federal (STF) gastou 608 mil reais com passagens para esposas de ministros acompanharem os maridos em viagens ao exterior entre 2009 e 2012. 

A corte apontou uma norma interna como amparo legal para as despesas. 

Auditor-fiscal, o deputado Amauri Teixeira (PT-BA) acredita que um ato interno não serve como justificativa. Por isso, pedirá ao Tribunal de Contas da União (TCU) que investigue o assunto e, no limite, cobre a devolução do dinheiro. 

“Imagine o STF diante de resoluções internas de tribunais menores ou das cinco mil câmaras de vereadores autorizando pagar passagens para esposas de agentes públicos. 

Não dá para aceitar um ato interno desse”, diz. Segundo ele, o Supremo recorreu a uma resolução interna legal porque não existe na legislação uma lei a amparar despesa com viagens de mulheres de servidores públicos. 

Na ausência de um respaldo mais geral, e diante da autonomia orçamentária do STF, o gasto com as passagens passa a ser uma decisão tomada com base em princípios. 

“Na Câmara, estamos em um esforço para ter um mínimo de moralidade, cortando salários extras, cortando gastos. O STF deveria dar o exemplo, mas continua com essas regalias”, diz Teixeira. 

“O Judiciário é hoje a verdadeira caixa-preta da República. Precisamos abri-la à sociedade.” 

Dos 608 mil reais gastos com as mulheres dos ministros do STF, 437 mil custearam viagens de Guiomar Feitosa de Albuquerque Ferreira Mendes, esposa do ministro Gilmar Mendes. 

Entre 2009 e 2011, ela acompanhou o marido 20 vezes ao exterior, gasto médio de quase 22 mil reais por viagem – em 2012, não há registro de viagens dela. 

O ato interno citado pelo STF como fundamento legal para o gasto com as passagens também respalda que elas sejam de primeira classe. 

Os gastos com passagens de esposas de ministros foram objeto de reportagem do jornal O Estado de S. Paulo na segunda-feira 20. 

Estão divulgados na página oficial do tribunal na internet (http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=transparenciaPassagens) 

As passagens mais caras foram emitidas em nome de Guiomar Mendes: 48 mil reais para uma viagem descrita como “China e França”, em setembro de 2009. 

No caso de destino único, as mais caras também foram dela: 46 mil reais em viagem ao Egito, em março de 2009. 

Nas duas ocasiões, Gilmar Mendes presidia o STF e teve agendas oficiais no exterior. 

Dos 437 mil reais em passagens para a esposa, 350 mil referem-se a deslocamentos durante a administração de Gilmar, que comandou a corte entre abril de 2008 e abril de 2010. 

Foi na gestão dele que, em 2009, o Supremo concluiu o julgamento de um processo administrativo cuja decisão deu origem a uma resolução de setembro 2010 que disciplinou o gasto com passagens para as mulheres de ministros. 

Até esta resolução ser editada, a despesa com passagens para esposas de ministros tinha amparo em outras duas normas internas do STF, uma dos anos 70, outra dos anos 80. 

Para Amauri Teixeira, esse tipo de gasto é mordomia e deveria merecer o questionamento da mídia e dos demais poderes da República. 

Mas, diz ele, “todo mundo tem medo do Judiciário” porque se trata de uma instituição com um poder único: o de condenar. “Há receio de arbitrariedade nos julgamentos. 

Mas a imprensa livre não pode ter medo.”

do Blog do GILSONSAMPAIO

Serra é citado em acordo de delação premiada da OAS

Chanceler do governo interino de Michel Temer é acusado de se beneficiar em esquema de financiamento ilícito para campanha eleitoral 

 Por Redação




A negociação para firmar acordo de delação premiada da OAS na Lava Jato colocou mais um nome no processo de investigação. 

Chanceler do governo interino de Michel Temer, José Serra (PSDB) apareceu como beneficiário de financiamento ilícito para campanha eleitoral. 

A empresa teria prometido dar mais informações sobre o envolvimento dele e de mais uma centena de políticos com práticas de corrupção, segundo informou a colunista Mônica Bergamo. 

Serra ainda pode ter seu nome envolvido em outros escândalos, pois a Odebrecth ficou de dar detalhes sobre uma planilha encontrada durante as investigações. 

O documento possui uma lista de mais de duzentos políticos que teriam recebido propina da empreiteira. Entre eles, o senador e presidente do PSDB, Aécio Neves. 

do Portal Fórum

Stedile: Antecipar eleição não resolve a crise política e legitimaria o golpe

STEDILE
ANTECIPAÇÃO DA ELEIÇÃO? SOMOS CONTRA
Leia a íntegra da posição de João Pedro Stédile enviada à Folha, líder do MST, enviada à Folha
O MST e a ampla maioria dos movimentos da Frente Brasil Popular têm como linha política lutar contra o governo golpista de Temer e exigir a revogação do processo contra a presidenta Dilma, para que ela reassuma em 17 de agosto de 2016.
E já apresentamos à presidenta a necessidade de que anuncie ao povo brasileiro seu novo programa de governo, com uma nova política econômica que atenda às necessidades da população e tire o país da crise.
Montar um novo ministério em diálogo e representativo das forças da sociedade que a apoiaram. Ao mesmo tempo, que se comprometa a promover a reforma política, que somente poderá vir por meio de um plebiscito nacional que convoque eleições para uma assembleia constituinte exclusiva. Como, aliás, ela já se manifestou favoravelmente em recente entrevista à revista “Carta Capital”.
A crise na qual o país está envolvido somente será resolvida com uma ampla reforma política, que mude os critérios e garanta a verdadeira representação do povo.
Antecipar eleições presidenciais ou gerais não resolve os problemas da crise política e, ao contrário, poderia legitimar as mesmas forças conservadoras que deram o golpe, para implementar um programa neoliberal e conservador na sociedade.
Todos sabemos que a derrota dos golpistas no Senado, e a implementação da reforma política necessária somente virá com a pressão de mobilizações populares, que espero aumentem a cada dia.
Não há pois nenhuma fórmula mágica de antecipação de eleições que se viabilize no curto prazo e resolva os problemas da política. Se os senadores sérios fossem a maioria no Senado, já teriam aprovado a PEC de antecipação das eleições gerais (antes do processo de impecheament) e, melhor ainda, o projeto de lei que convoca um plebiscito sobre a reforma politica via assembleia constituinte, que estão lá dormindo nas gavetas do Senado.

do Blog VIOMUNDO

O pedido de prisão da cúpula do PMDB: Janot avança e o sistema político se desfaz; o que virá depois?

por Rodrigo Vianna


O poder hoje está com eles: a tabelinha Janot e Globo


Está claro há muito tempo que o processo em curso no Brasil não é apenas um ataque ao PT, ou ao que se convencionou chamar de lulismo. 
É um ataque ao sistema político estabelecido pelo pacto da Constituição de 88; e, talvez, chegue a ser também um ataque à ideia de Estado Nacional – que se constrói desde a Era Vargas.
A bomba de hoje, confirmando que o Procurador Geral da República pediu mesmo a prisão de Sarney, Renan e Jucá (pedido este que repousa na mesa de Teori, no STF) mostra que o sistema político desmoronou.
Em 64, Lacerda achava que, demolindo o trabalhismo e derrubando Jango com apoio dos militares, herdaria o poder. Acabou cassado e a UDN foi extinta da mesma forma que o PTB.
Um advogado, fonte deste blogueiro e que atua na Lava-Jato, dizia já em 2015: “o PSDB, o Aécio e o PMDB terão o mesmo fim de Lacerda; não percebem que a Lava-Jato ataca hoje o PT, mas que o passo seguinte será a destruição do PSDB e do PMDB”. 
Não perceberam. tentaram surfar na onda do antipetismo. E agora serão destruídos pelo tsunami.
Agora, isso tudo ficou claro.
Há quem comemore os pedidos de prisão da cúpula do PMDB. Este blogueiro não comemora, por uma razão simples: vivemos o colapso da política. O poder se desloca para duas instâncias que não se submetem ao escrutínio popular: de um lado, o consórcio MPF/Moro/PF sob comando de Janot; de outro, o consórcio Globo/Veja sob comando de João Roberto Marinho.
Vivemos, formalmente, sob Democracia; mas as decisões já não se tomam à luz do dia. A Democracia está sequestrada pelo poder jurídico-midiático.
Da mesma forma que em 64, os ridículos lacerdas de ocasião (aécios e seus tucaninhos de segunda linha, além dos garotos podres de temer) serão tragados pelo turbilhão.

Se Teori (que parece ser o último bastião da razoabilidade democrática, em meio ao turbilhão) prender mesmo a cúpula do PMDB, o poder dos togados e da PF se consolida. Aécio e Lula serão os próximos na lista. Qual limite pra isso?
O poder está com a toga e a mídia. Mas mesmo esse é um poder fluído, que não controla todas as variáveis.
O processo de impeachment virou uma incógnita. E já há gente no PSDB desesperada com o avanço de Janot. Vejam o que postou hoje um tucano patético, desses criados às sombras de FHC:
IMG-20160607-WA0008
Mas há mais a se considerar:
  1. Se Renan for afastado do Senado, o impeachment passa a se conduzido pelo vice Jorge Viana, que é do PT; Viana também é quem pode acolher pedidos de impeachment contra ministros do STF;
  2. Aumentam as chances de governo Temer se desfazer, abrindo a possibilidade de Dilma ser absolvida no julgamento do Senado;
  3. Dilma voltaria ao poder sob o compromisso de chamar um Plebiscito, para que o povo decida se quer ou não novas eleições diretas para presidente e vice
A crise, no entanto, estaria longe de se esgotar.
Novo presidente eleito, com esse Congresso sequestrado pelos interesses privados, significaria apenas a renovação do impasse.
O Brasil precisaria, isso sim, de uma Constituinte para renovar o sistema político. Mas faltam lideranças para encampar essa bandeira.
O risco é o país ser sequestrado pelo discurso moralista do “partido da Lava-Jato”. Tudo se resolveria com os “escolhidos”, os “limpos”. A agenda do país passaria a ser “o combate à bandalheira” (num retorno patético ao janismo dos anos 60; não é à toa que vassouras reapareceram como símbolos da política).
O povo seria alijado do debate. A desigualdade, os programas de redução da pobreza, o desenvolvimento e o projeto de um país independente: tudo isso ficaria em suspenso.
Esse é o risco da agenda Globo/Janot. 
O lógico é que essa agenda (hoje provisoriamente vitoriosa) termine não em Temer ou nos tucanos. Mas num homem das togas – que cumpra o papel que em 64 foi exercido pelo general Castelo Branco.
Mas há um fator que Janot e os Marinho não controlam totalmente: as ruas.
O começo catastrófico de Temer ajudou a criar um novo movimento social: mulheres, jovens, estudantes e trabalhadores organizados. Esse movimento pode construir um programa e uma candidatura que signifiquem a consolidação de uma outra agenda, para disputar espaço com a direita moralista.
Lula e Dilma vão se incorporar a esse movimento novo? Ou serão superados por ele? É uma questão ainda em aberto.
Entre a agenda Janot/Lava-Jato e agenda da Nova Esquerda que emerge das ruas, há ainda uma terceira força: liberal e privatizante. Sob comando de Gilmar Mendes/Serra, essa gente sonha com um arranjo pelo alto, em que o país se arrastaria com Temer até onde fosse possível, para depois se costurar uma eleição indireta e um pacto de semi-parlamentarismo, que permitisse fazer “reformas liberais” e privatizações.
O pedido de prisão da cúpula do PMDB é o desmoronamento da política como a conhecíamos desde 88. E o início de um ciclo em que esses 3 projetos acima descritos farão a disputa:
  • agenda moralista de Janot/Lava-Jato (em parceria com a Globo);
  • agenda de reformas da Nova Esquerda (com Lula/Dilma ou sem Lula/Dilma);
  • agenda privatizante de Serra/PSDB e do “mercado” (também em parceria com a Globo).
Pairando por cima (ou por baixo) dessas três agendas, há o mundo dos políticos profissionais: desesperados, acossados pelas denúncias, apodrecidos por seus próprios erros… Eles podem se acertar com qualquer uma dessas agendas, se isso significar a sobrevivência.
A primeiro e a segunda agendas podem se apresentar em eleições diretas, com candidatos mais ou menos fortes. Já a terceira agenda (por impopular e elitista) depende de costuras nas sombras, pelo alto.
A terceira agenda hoje está embutida na primeira, numa aliança provisória que sustenta o governo Temer. Mas esse arranjo parece próximo de se desfazer.
Essa disputa, imprevisível, marcará o tipo de Estado que teremos ao longo das próximas décadas.

do Blog Escrevinhador

Aécio recebeu R$ 1 milhão em propina em 1998, diz Machado

Em delação, ex-presidente da Transpetro detalha participação do senador em esquema de arrecadação ilícita
por Redação — publicado 15/06/2016 16h06, última modificação 15/06/2016 18h05


Aécio Neves também foi implicado por Sergio Machado



Em delação premiada tornada pública nesta quarta-feira 15, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado detalhou esquema de propina em 1998, envolvendo o PSDB e o então deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), hoje senador.
Em 1998, Sérgio Machado, então líder do PSDB no Senado, Teotônio Vilela, presidente nacional tucano à época, e Aécio Neves teriam definido "um plano de eleger a maior bancada federal possível na Câmara", a fim deviabilizar apoio à candidatura de Neves à presidência da Casa.
A maneira encontrada, disse Machado na delação, foi "ajudar financeiramente" cerca de 50 deputados a se elegerem. Para isso, ainda de acordo com Sérgio Machado, os três pediram à campanha nacional de FHC recursos para ajudar as bancadas. Decidiu-se, então, destinar entre 100 e 300 mil reais a cada candidato. 
Para obter os recursos ilícitos, além de contatos com empresas, procuraram "Luis Carlos Mendonça", que garantiu que parte dos valores, orçados em 4 milhões de reais, viriam da campanha nacional de FHC. Machado também afirma que parte desses recursos ilícitos eram provenientes do exterior e entregues em espécie, em várias parcelas.
Os recursos foram entregues aos próprios candidatos e a seus interlocutores. A maior parcela dos cerca de 7 milhões de reais arrecadados à época "foi destinada ao então deputado Aécio Neves, que recebeu 1 milhão em dinheiro".
Machado também afirmou na delação que o atual senador tucano "com frequência" recebia esses valores por meio de um "amigo de Brasília que o ajudava nessa logística". A delação chega a detalhar quem seria esse intermediário: "jovem, moreno e andava sempre com roupas casuais e mochila".
Machado também relata ter ouvido do ex-ministro Sérgio Motta que Dimas Toledo era nomeado e afilhado político de Aécio e que "todos do PSDB sabiam que Furnas prestava grande apoio ao deputado Aécio via o diretor Dimas Toledo" e que parte do dinheiro para a eleição do Aécio veio de Furnas.
A partir dessa articulação e das "captações" feitas em 1998 e na eleição para prefeito de Belo Horizonte em 2000, o PSDB conseguiu eleger 99 deputados, tornando-se, então, a segunda maior bancada na Câmara.
A Camargo Corrêa foi citada como uma das empresas que fizeram repasses de valores ilícitos em 1998. "A Camargo Corrêa ajudava fortemente e sempre foi um grande doador de campanhas tucanas".
Outro lado
Em nota oficial, publicada também no perfil oficial de Aécio Neves no Facebook, o senador rebateu as acusações de Sérgio Machado: 
"São acusações falsas e covardes de quem, no afã de apagar seus crimes e conquistar os benefícios de uma delação premiada, não hesita em mentir e caluniar.
Qualquer pessoa que acompanha a cena política brasileira sabe que, em 1998, sequer se cogitava a minha candidatura à presidência da Câmara dos Deputados, o que só ocorreu muito depois. Essa eleição foi amplamente acompanhada pela imprensa e se deu exclusivamente a partir de um entendimento político no qual o PSDB apoiaria o candidato do PMDB à presidência do Senado e o PMDB apoiaria o candidato do PSDB à presidência da Câmara dos Deputados. A afirmação feita não possui sequer sustentação nos fatos políticos ocorridos à época."

do Blog Carta Capital

MACHADO ENFRENTA TEMER E REAFIRMA DELAÇÃO

:
O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado reiterou nesta quinta (16) que o presidente interino Michel Temer pediu a ele, em 2012, ajuda para a campanha do então candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita; a nota de Machado foi uma resposta ao pronunciamento feito por Temer pela manhã, no Palácio do Planalto; ele classificou de “irresponsável, leviana, mentirosa e criminosa” a delação do ex-presidente da Transpetro; no comunicado, Machado reafirma que foi procurado, em 2012, pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que transmitiu a ele o apelo de Temer de colaborar com a campanha de Chalita; o ex-presidente da Transpetro diz que, em setembro daquele ano, reuniu-se com Temer na Base Aérea de Brasília para tratar do assunto; “Na conversa, Temer solicitou doação para a campanha eleitoral de Chalita”, afirma; “O vice-presidente e todos os políticos citados sabiam que a solicitação seria repassada a um fornecedor da Transpetro, através de minha influência direta. Não fosse isso, ele teria procurado diretamente a empresa doadora”, reforça; no texto, ele diz que nunca se encontrou com Chalita

247 - O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado reiterou nesta quinta-feira (16), por meio de nota, que o presidente em exercício Michel Temer pediu a ele, em 2012, ajuda para a campanha do então candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, atualmente no PDT. O relato foi feito por Machado em delação premiada.
A nota desta quinta foi uma resposta ao pronunciamento feito por Temer pela manhã, no Palácio do Planalto. O presidente interino classificou de “irresponsável, leviana, mentirosa e criminosa” a delação de Machado.

“Quando se faz acordo de colaboração assume-se o compromisso de falar a verdade e não se pode omitir nenhum fato; falo aqui sob esse compromisso”, diz a nota divulgada pelo ex-presidente da Transpetro.
Ele reafirma que foi procurado, em 2012, pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que transmitiu a ele um apelo de Temer: colaborar com a campanha de Chalita, que enfrentava dificuldades financeiras.
O ex-presidente da Transpetro diz que, em setembro daquele ano, reuniu-se com Temer na Base Aérea de Brasília para tratar do assunto. Àquela altura, o peemedebista era vice-presidente.
“Na conversa, o vice-presidente Michel Temer solicitou doação para a campanha eleitoral de Chalita”, afirma Machado no comunicado.
“O vice-presidente e todos os políticos citados sabiam que a solicitação seria repassada a um fornecedor da Transpetro, através de minha influência direta. Não fosse isso, ele teria procurado diretamente a empresa doadora”, prossegue.
Machado diz que procurou a empresa Queiroz Galvão, que tinha contratos com a Transpetro, e que conseguiu uma doação de R$ 1,5 milhão, feita de forma oficial ao diretório nacional do PMDB, que repassou o dinheiro à campanha de Chalita. “A doação oficial pode ser facilmente comprovada por meio da prestação de contas da campanha do PMDB”, diz Machado.
No texto, ele também afirma que nunca se encontrou com Chalita.
ÍNTEGRA DA NOTA DE SÉRGIO MACHADO
Sobre o pronunciamento feito hoje pelo Presidente Interino Michel Temer, reafirmo que:
1) Quando se faz acordo de colaboração assume-se o compromisso de falar a verdade e não se pode omitir nenhum fato; falo aqui sob esse compromisso;
2) Em setembro 2012 fui procurado pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO), presidente em exercício do partido, com uma demanda do então vice-presidente da República, Michel Temer: um pedido de ajuda para o candidato do PMDB a prefeito de São Paulo, Gabriel Chalita, porque a campanha estava em dificuldades financeiras;
3) Naquele mesmo mês, estive na Base Aérea de Brasília com Michel Temer, que embarcava para São Paulo. Nos reunimos numa sala reservada;
4) Na conversa, o vice-presidente Michel Temer solicitou doação para a campanha eleitoral de Chalita;
5) O vice-presidente e todos os políticos citados sabiam que a solicitação seria repassada a um fornecedor da TRANSPETRO, através de minha influência direta. Não fosse isso, ele teria procurado diretamente a empresa doadora;
6) Após esta conversa mantive contato com a empresa Queiroz Galvão, que tinha contratos com a TRANSPETRO, e viabilizei uma doação de R$ 1,5 milhão feita ao diretório nacional do PMDB; o diretório repassou os recursos diretamente à campanha de Chalita. A doação oficial pode ser facilmente comprovada por meio da prestação de contas da campanha do PMDB;
7) É fato que nunca estive com Chalita;
Sérgio Machado

do Blog Brasil 247