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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Líder de partido de oposição critica Dilma por negar aumento para parcela dos aposentados em 2012


Pedra na vidraça – Líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR) criticou nesta sexta-feira (23) a intransigência do governo da presidente Dilma Rousseff, que descartou a possibilidade negociar um aumento real em 2012 para os aposentados e pensionistas da Previdência Social que recebem acima do salário mínimo. Para Bueno, o que se viu durante a votação do Orçamento da União, na quinta-feira, foi a contradição da administração Dilma Rousseff, que “apregoa” ser um governado focado no social.

De acordo com o parlamentar paranaense, o PT, enquanto oposição, dizia-se defensor dos trabalhadores, do social, mas no governo se contradiz e mudou de lado. “O PT agora é aliado dos grandes negócios, dos banqueiros, das empreiteiras”, afirmou.

Rubens Bueno refutou a alegação da presidente Dilma de que a Previdência não tem recursos para bancar o reajuste das aposentadorias acima do salário mínimo e criticou a forma como o Palácio do Planalto tratou a reivindicação salarial dos servidores públicos. “Não tem dinheiro para melhorar os ganhos dos aposentados e funcionários públicos, mas tem de sobra para investimentos como o trem-bala e para os negócios não explicados, como a negociata do Panamericano”, criticou o líder, ao se referir à compra pela Caixa Econômica do banco falido do apresentador Silvio Santos.

Ao contrário do PT, o deputado disse que o PPS se mantém na luta em defesa dos aposentados. Ele lembrou que o reajuste acima da inflação das aposentadorias e o fim do fator previdenciário são bandeiras do partido.

Rubens Bueno ironizou ainda o compromisso firmado pelo governo de instalar uma mesa de negociação com os aposentados e pensionistas do INSS, partir de fevereiro. De acordo com o deputado, o governo trata a questão da mesma forma que que fez com o fim da contribuição sindical obrigatória. O deputado lembrou que o compromisso firmado pelo então presidente Lula era de encaminhar ao Congresso proposta prevendo a extinção de medida. “Mas, até hoje, nada. Não acreditem nessa conversa para boi dormir”, criticou o parlamentar.

Postado por Apst.do INSS

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