Mas havia mais:
“Além da divulgação do Cadastro de Reclamações Fundamentadas, o Procon-SP lançou o ranking on line das 30 empresas que mais geram queixas ao órgão.
A lista, iniciada em 1º de janeiro de 2012 será atualizada diariamente e estará disponível no site www.procon.sp.gov.br, indicando também as irregularidades e o índice de solução dos fornecedores aos casos reclamados.” [Fonte: Procon-SP]
No entanto, o Jornal Nacional ignorou solenemente a data, talvez porque a empresa campeã em mau atendimento ao consumidor seja o Grupo Bradesco, principal patrocinador do Jornal Nacional.
Em 2010, o Bradesco desbancou o Itaú (então o patrocinador do JN), com uma cota de patrocínio de R$ 120 milhões.
Graças ao Bradesco, o JN misturou de vez, escancarou, as relações antes proibidas (ou melhor, disfarçadas) entre redação e departamento comercial, com ações de merchandising durante reportagens, com o JN no ar.
Certamente, em nome dessa parceria, Ali Kamel e seus comandados chutaram pro alto o Código de Ética, lançado com pompa e circunstância pela Rede Globo, que, na Seção I, Item 1d afirma:
d) Não pode haver assuntos tabus. Tudo aquilo que for de interesse público, tudo aquilo que for notícia, deve ser publicado, analisado, discutido;
Ao não fazer a reportagem o Jornal Nacional mostra que é realmente parceiro de seu patrocinador, ambos desrespeitando seus clientes, consumidores, telespectadores.
Antônio Mello, em seu Blog
postado por Pragmatismo Político
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