Sob fogo cruzado
No momento em que duas desembargadoras são denunciadas por suspeita de prática de mal feitos no uso de seus respectivos cargos e um juiz desequilibrado, para dizer o mínimo, ofende um jornalista e pede que este o denuncie ao CNJ, pois não quer mais trabalhar, vai a julgamento reclamação dos profissionais da educação, contra o governo do estado, cobrando o pagamento integral do piso salarial da educação, por sinal, considerado legal pelo Supremo Tribunal Federal.
Segundo uma coluna de um jornal de circulação diária em nossa cidade, a tendência é que a pretensão dos educadores seja barrada pelo pleno do TJE sob a alegação de que isso acarretaria enormes despesas aos municípios.
Mas, essa é uma alegação que não pode ser levada a sério porque omite que todos os entes federados recebem recursos do MEC para esse pagamento, sendo o cálculo feito por aluno matriculado naquela unidade federativa.
Ao que tudo indica, infelizmente, muitos municípios continuarão fazendo desse quantitativo numerologia fantástica a fim de ter os recursos do FUNDEB e usá-los em outras finalidades que não as inerentes à educação causando, com efeito, prejuízo semelhante ao causado pela desembargadora à sociedade ao mandar soltar um traficante cliente do irmão dela. Aonde isso vai parar?
Postado por Na Ilharga
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por respeitar este espaço livre e democrático e por comentar!