Vai ser uma oportunidade única de desvencilhar a imagem da mídia brasileira do esquema que foi montado por Roberto Civita, em parceria com o crime organizado.
- por Luis Nassif, em seu blog
Aparentemente rompeu-se o longo pacto político de 2005, dos grandes grupos de mídia. Conforme adiantei na série "O caso de Veja", a revista escondeu-se no macartismo mais primário para montar suas jogadas.
Cada loucura da revista, por mais inverossímil que fosse, era repercutida pelos demais jornais e pelo Jornal Nacional, porque havia um objetivo maior, de derrubar o governo.
Esse pacto espúrio acabou conferindo à Veja um poder quase ilimitado.
E aí se entra no papel de personagens públicos.
Na era do espetáculo, há personagens midiáticos, fabricados e que ganham visibilidade à custa de doses maciças de divulgação.
No período mais escabroso do jornalismo brasileiro, o pacto midiático tentou transformar figuras menores do jornalismo da Veja em personalidades com enorme visibilidade, exclusivamente para conferir-lhes maior poder de fogo no fuzilamento de reputações dos que ousassem denunciar os métodos criminosos da revista. Depois de usados, voltaram ao esgoto.
E como foi fácil esse aliciamento da mídia, valendo-se da transição no comando dos três principais grupos jornalísticos!
De nada adiantaram alertas sobre a fria em que estavam entrando. O despreparo os fazia acreditar que se estava ingressando em uma nova fase do jornalismo, em que se aboliam totalmente as divisórias entre o fato e a ficção, ignorava-se a lei, os poderes constituídos, envolvia-se o Supremo nas suas manipulações, tentava se desacreditar a Polícia Federal, como se pairassem acima das instituições.
Agora, a ficha começa a cair.
Apesar das enormes pressões sofridas, o Correio Braziliense rompeu o pacto de silêncio em torno de Demóstenes. O Globo, finalmente, começa a dar espaço para seus jornalistas entrarem no tema.
Vai ser uma oportunidade única de desvencilhar a imagem da mídia brasileira do esquema que foi montado por Roberto Civita, em parceria com o crime organizado.
Postado por André Lux - por Luis Nassif, em seu blog
Aparentemente rompeu-se o longo pacto político de 2005, dos grandes grupos de mídia. Conforme adiantei na série "O caso de Veja", a revista escondeu-se no macartismo mais primário para montar suas jogadas.
Cada loucura da revista, por mais inverossímil que fosse, era repercutida pelos demais jornais e pelo Jornal Nacional, porque havia um objetivo maior, de derrubar o governo.
Esse pacto espúrio acabou conferindo à Veja um poder quase ilimitado.
E aí se entra no papel de personagens públicos.
Na era do espetáculo, há personagens midiáticos, fabricados e que ganham visibilidade à custa de doses maciças de divulgação.
No período mais escabroso do jornalismo brasileiro, o pacto midiático tentou transformar figuras menores do jornalismo da Veja em personalidades com enorme visibilidade, exclusivamente para conferir-lhes maior poder de fogo no fuzilamento de reputações dos que ousassem denunciar os métodos criminosos da revista. Depois de usados, voltaram ao esgoto.
E como foi fácil esse aliciamento da mídia, valendo-se da transição no comando dos três principais grupos jornalísticos!
De nada adiantaram alertas sobre a fria em que estavam entrando. O despreparo os fazia acreditar que se estava ingressando em uma nova fase do jornalismo, em que se aboliam totalmente as divisórias entre o fato e a ficção, ignorava-se a lei, os poderes constituídos, envolvia-se o Supremo nas suas manipulações, tentava se desacreditar a Polícia Federal, como se pairassem acima das instituições.
Agora, a ficha começa a cair.
Apesar das enormes pressões sofridas, o Correio Braziliense rompeu o pacto de silêncio em torno de Demóstenes. O Globo, finalmente, começa a dar espaço para seus jornalistas entrarem no tema.
Vai ser uma oportunidade única de desvencilhar a imagem da mídia brasileira do esquema que foi montado por Roberto Civita, em parceria com o crime organizado.
Percebi o impacto o recuo deles...vamos denunciar que chegaremos até eles.
ResponderExcluirque foi de Delegados e Policiais Covis do Goiás envolvidos atolados até os cabelos na Operação Monte Carlo.
Relação dos 81 trambiqueiros
http://www.prgo.mpf.gov.br/images/stories/ascom/not1308-relacao_denunciados.pdf
As 81 pessoas são denunciadas pelo MPF
Em primeira denúncia sobre o caso, são confirmados a liderança de Carlinhos Cachoeira e o envolvimento de policiais na máfia dos caça-níqueis