Quando a CPI não é do agrado, a má vontade da mídia é flagrante.
Nas escandalosas CPIs passadas (a dos Bingos, a dos Grampos) as manchetes pipocavam em todos os espaços, os editoriais se repetiam, espalhafatosos. Fotos e mais fotos, entrevistas a torto e a direito.
Nesta, de Cachoeira e Demóstenes (por enquanto), o corpo mole é a tônica: a grande imprensa se limita ao mínimo indispensável, mal conseguindo disfarçar o mal estar.
E, claro, com a preocupação de silenciar sobre a revista Veja.
Nenhum plano colou: de início, pregavam o desinteresse do Planaldo relativamente à instalação de CPI; em seguida, que nas hostes governistas reinava a polvorosa; adiante, que a iniciativa seria boicotada.
De repente, 337 dos 513 deputados assinam a petição, enquanto 72 dos 81 senadores fazem o mesmo. Acachapante.
De deixar atônito qualquer aliado de dona Judith Brito, presidente da ANJ - para uns, partido da mídia, para outros, tribunal midiático, para os mais observadores, ambas as coisas.
A essas alturas, vai ver, a ebulição toma de conta das redações: o que inventar para tentar 'melar' o rumo dos acontecimentos - em proveito próprio, é claro. Tsc, tsc, troço chato esse negócio de CPI que não é do agrado...
POSTADO POR DODÓ MACEDO
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