A gente fica pensando quantos Carlinhos Cachoeira andam soltos por aí, apesar de o próprio estar momentaneamente atrás das grades. Porque virou rotina o relacionamento entre bandidos, políticos e governantes.
Virou é modo de dizer, porque esse conluio vem de tempos imemoriais.
Apenas ficou mais exposto, agora, por ação da mídia, da Polícia Federal, do Ministério Público e do Poder Judiciário. Evidência de que, apesar de tudo, o país vai melhorando.
O bicheiro tinha ligações espúrias em Brasília, Goiás, Tocantins e alhures. Deixou-se inebriar pela impressão de ser influente, manobrista de cordéis que convergiam para suas atividades ilícitas e algumas até lícitas. Talvez tenha ficado megalômano, já que dava sugestões e até ordens para seus cúmplices chegassem aos detentores do poder.
Queria, por exemplo, que o senador Demóstenes Torres trocasse o DEM pelo PMDB e se aproximasse até da presidente Dilma.
Imaginando, no seu desvario, que poderia valer-se de favores do palácio do Planalto. Não parece difícil identificar esses personagens, sempre evoluindo em torno de políticos de expressão, tanto faz se falsa ou verdadeira.
Para esses políticos, a tentação é grande, a ponto de muitos buscarem a simbiose, ou seja, transformarem-se também em bandidos.
Como no terceiro ângulo do triângulo, dos governantes, encontramos da mesma forma indivíduos propensos a lambanças, completa-se a trindade que nada tem de santíssima: três pessoas numa só unidade e com um único objetivo, no caso, de enriquecer fraudulentamente.
Em maioria, os governantes são honestos. Os políticos, também.
Os bandidos é que atravessam o samba, alguns empenhados em acabar com os intermediários, tornando-se políticos e governantes. Essa geleia só se desfará pela ação da Polícia Federal, do Ministério Público, do Judiciário e da mídia.
Só que essas instituições também podem ser contaminadas pelos bandidos...
por Carlos Chagas
postado por Blog do Briguilino
Virou é modo de dizer, porque esse conluio vem de tempos imemoriais.
Apenas ficou mais exposto, agora, por ação da mídia, da Polícia Federal, do Ministério Público e do Poder Judiciário. Evidência de que, apesar de tudo, o país vai melhorando.
O bicheiro tinha ligações espúrias em Brasília, Goiás, Tocantins e alhures. Deixou-se inebriar pela impressão de ser influente, manobrista de cordéis que convergiam para suas atividades ilícitas e algumas até lícitas. Talvez tenha ficado megalômano, já que dava sugestões e até ordens para seus cúmplices chegassem aos detentores do poder.
Queria, por exemplo, que o senador Demóstenes Torres trocasse o DEM pelo PMDB e se aproximasse até da presidente Dilma.
Imaginando, no seu desvario, que poderia valer-se de favores do palácio do Planalto. Não parece difícil identificar esses personagens, sempre evoluindo em torno de políticos de expressão, tanto faz se falsa ou verdadeira.
Para esses políticos, a tentação é grande, a ponto de muitos buscarem a simbiose, ou seja, transformarem-se também em bandidos.
Como no terceiro ângulo do triângulo, dos governantes, encontramos da mesma forma indivíduos propensos a lambanças, completa-se a trindade que nada tem de santíssima: três pessoas numa só unidade e com um único objetivo, no caso, de enriquecer fraudulentamente.
Em maioria, os governantes são honestos. Os políticos, também.
Os bandidos é que atravessam o samba, alguns empenhados em acabar com os intermediários, tornando-se políticos e governantes. Essa geleia só se desfará pela ação da Polícia Federal, do Ministério Público, do Judiciário e da mídia.
Só que essas instituições também podem ser contaminadas pelos bandidos...
por Carlos Chagas
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