O Merval Pereira, por exemplo, escolheu ficar ao lado do patrão, aquele que escreveu editorial saudando a chegada da ditadura.
Isto não o incomoda.
Roberto Marinho & famiglia continuam escrevendo editoriais anti-democráticos. E Merval continua sendo um arlequim de dois patrões. É o mesmo Merval que não recusou o voto de José Sarney para chegar a Academia Brasileira de Letras. Assim como a famiglia Marinho viu na ditadura uma forma de crescer, Merval viu em Sarney uma chance de chegar à ABL. Uma biografia bonsai de Merval foi escrita por seu ex-colega, Paulo Nogueira: Merval, o Imortal.
1) o paulistano gosta de corrupto, não é por outra razão que votavam em Ademar de Barros, Quércia, Paulo Maluf, Celso Pitta, José Serra, FHC, Kassab & Alchmin;
2) os grupos de mídia concentrados em São Paulo são altamente conservadores e adora corruptos. Apoiaram a ditadura, como o Grupo Folha, emprestando carros àquela que ousa, inclusive, chamar de ditabranda. O Estadão não via nenhum problema em ter Pimenta Neves como chefe de Redação até o momento em que assassinou Sandra Gomide. O Grupo Abril, que edita a VEJA, não tem nenhum problema, antes pelo contrário, de manter relações carnais com Carlinhos Cachoeira…
3) o povo continua tv dependente. Acredita em tudo o que a tv vende. Não é por outro motivo que continuam acreditando nas papagaiadas da Rede Globo e suas filiadas, incluindo a RBS. Com os 95 segundos do PP o marqueteiro do PT pretende virar o jogo. O PP de São Paulo é o mesmo PP que fez aliança com Manuela D’Ávila em Porto Alegre. Ninguém criticou a empregada da RBS, Ana Amélia Lemos, quando esta defendia o PP de seu padrinho, Pratini de Moraes, durante os programas ditos jornalísticos da RBS. Nem agora quando ela e seu PP se aliam ao PCdoB para a prefeitura de Porto Alegre. Aliás, o PP já é aliado do Governo Federal.
4) Se temos um eleitorado conservador, um grupo de mídia conservador, um mega corrupto do outro lado, sempre inocentado pela justiça, concorrendo com o apoio de todos estes, o que fazer? Bem o PT optou por ganhar um pouco mais de tempo de mídia e o apoio do eleitorado que sempre elegeu Maluf. Serra, que criticou o PR quando este estava no Governo Dilma, fez aliança com eles. Claro. Serra concorre com o PT, não com o PR…
5) Se toda direita e os grupos de mafiomidiáticos está contra a aliança com o PP do Maluf é porque isso os incomoda. Ninguém diria nada se a aliança fosse com José Serra, não é mesmo.
6) o poder judiciário, que sempre inocentou Maluf, de alguma forma avaliza a união. Como diria o pragmatismo rastaquera do Lula, alianças se faz com a oposição que está fora da cadeia, não com a situação. A VEJA fez aliança com Carlinhos Cachoeira enquanto estava solto. Agora que está na prisão, quer se afastar. Nenhum membro do PIG criticou a aliança de Roberto Civita com Carlinhos Cachoeira.
7) Maluf cunhou o verbo malufar e o PT resolveu malufar na frente das crianças, em horário nobre. O resultado disso poderá ser mortal para o PT. Se der certo, será mais um troféu do Lula.
8) se a Globo, Folha, Estadão, Veja, RBS, FHC e Serra são contra, então é um bom sinal de que não é tão ruim assim. Aliás, como declarou o novo “amigo” do PT paulistano, Paulo Maluf: “FHC comprou votos para aprovar reeleição” e disso não só ninguém fala como ainda lhe abrem as portas;
9) A aliança é com o PP de Maluf. Maluf não concorrerá. Então, a presença de Maluf fica apenas para no imaginário.
10) Eu jamais faria aliança como o Maluf.
Assim como nunca estaria do mesmo lado da RBS, do Gilmar Mendes, da Revista Veja, da Rede Globo, do Merval. Eu não sou candidato a nada!
do blog Ficha Corrida
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