Não aceita que ele tenha chegado ao último ano de seu 2º mandato com um índice de apoio acima dos 80%, a maior aprovação popular tributada a um governante na história documentada brasileira, em uma prova a mais do reconhecimento da população às mudanças imprimidas por ele ao país, centradas principalmente no social.
A imprensa teme, principalmente as pesquisas mais recentes, todas num uníssono mostrando que metade ou mais do eleitorado brasileiro está inclinada a votar a 7 de outubro próximo em candidato a prefeito indicado e/ou apoiado pelo ex-presidente.
Saudosa dos tempos em que elegia e derrubava presidentes, inconformada e incapaz de mudar o curso da história, ela parte para o vale-tudo.
Em seu principal editorial deste domingo, "Em dupla com o Ratinho", o jornal O Estado de S.Paulo afirma que o ex-presidente Lula e o candidato do PT a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, ao comparecerem como convidados ao Programa do Ratinho, no SBT, na semana passada fizeram "o que Lula e Dilma fizeram em 2010: propaganda (eleitoral) antecipada".
Dilma não podia ir a palanque. José Serra pode!
Mas O Estadão não fez até agora um editorial contra o fato de o candidato chapa-branca tucano, José Serra, ter colado sua campanha à agenda de compromissos públicos do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do prefeito da capital, Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora PSD).
José, dentre outras aparições, já compareceu à inauguração de um Poupa Tempo na Lapa. Atrasou-se e o governador e o prefeito até tiveram de esperá-lo para iniciar a cerimônia, lembram-se?
Tampouco fez editorial em 2009-2010 quando a dupla parceira PSDB-DEM e outros partidos de linha auxiliar deles entravam toda hora com ações na justiça eleitoral para impedir que a então chefe da Casa Civil, ministra Dilma Rousseff, comparecesse como integrante do governo a cerimônias e atos públicos em que estivesse presente o presidente Lula.
Aquilo, para eles, era campanha eleitoral antecipada. José Serra nos palanques de Alckmin e de Kassab, não é.
Agitam-se, também, mídia oposição com o índice de 70% de brasileiros que, segundo pesquisas, inclinam-se a votar no presidente Lula caso ele saia candidato a voltar ao Planalto em 2014.
do blog do Briguilino
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