O ministro Joaquim Barbosa com sua agressividade e grosseria para com o ministro Lewandowsky procura inutilmente disfarçar o que é indisfarçavel, sua enorme fragilidade emocional e insegurança.
Todo o seu corpo, suas expressões faciais, seus tiques, suas reações musculares, revelam o que Konrad Lorenz chama de comportamento filogenético, que se manifesta desde sempre na natureza, da qual fazemos parte: a rã infla para mostrar-se maior quando vê a perigosa cobra aproximar-se; o jovem imaturo e inseguro entra estufando o peito na festa cheia de garotas bonitas para mostrar-se atraente.
O ministro Joaquim Barbosa irrita-se facilmente para dissimular sua evidente imaturidade emocional e imprime tom agressivo no seu voto na tentativa de preencher as lacunas de um conjunto probatório ralo e ... para agradar a velha e golpista mídia, grande representante da Casa Grande, da qual se tornou, ao menos por ora, o "enfant gaté".
Está adorando essa sensação de ter saído da Senzala e ser festivamente - e hipocritamente - recebido na Casa Grande.
É uma sensação nova e prazerosa para o Ministro Joaquim Barbosa, que até há bem pouco era execrado por essa mesma mídia, como se viu no episódio das agressões verbais recíprocas com o ministro Gilmar Mendes, protetor dos interesses da imprensa venal e dos que "são mais iguais que os outros", como mostraram os HC apressados dados em favor de Daniel Dantas.
por Carlos Aberto Alves Marques
do blog do Briguilino
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