REGULAÇÃO DA MIDIA,JÁ!

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domingo, 9 de setembro de 2012

O julgamento do chamado mensalão vem deixando histérica a minoria das minorias

[...] os aficionados pelo debate político.



Mas os brasileiros, em sua maioria, seguem suas vidas, com pouca curiosidade em relação ao julgamento, por mais que venha sendo espetacularizado pela imprensa - e que blogs políticos ajudem a espetacularizar, porque repercutem o julgamento de forma apaixonada. 

Mas a histeria atual - e as paixões da velha mídia e dos seus antagonistas no campo político - sustenta-se, como é próprio do fenômeno da histeria, sobre percepções exacerbadas da realidade. 

A começar pelo que levou à pressão pela realização do julgamento agora. 

O temor de que alguns crimes prescrevessem e a proximidade das eleições municipais, principalmente, em Sâo Paulo, fez com que a mídia impusesse ao Supremo Tribunal Federal a pauta do mensalão. 

Encontrou em Ayres Britto, um aliado servil, que aceitou paralisar cerca de 900 processos para, não julgar a AP 470 entre outros, mas julgá-la com exclusividade. 

Um outro motivo para a pressão foi o medo (fantasmático) que a imprensa sustentava de que a acusação perdesse maioria, com a aposentoria de Peluso e Ayres: era dado como certo que ministros escolhidos por Lula e Dilma votassem a favor dos réus.

Dois erros de avaliação: nem os crimes prescreveriam com mais alguns meses de espera, nem os escolhidos por Dilma e Lula deixaram de votar segundo suas consciências.

Mas a pressão da imprensa para que a AP 470 fosse julgada também veio de uma constatação - a única com alguma base na realidade: o efeito de escandalização vinha perdendo forças, e não se sustentaria até 2014. 

Até porque as eleições presidenciais terão entre as concorrentes uma candidata petista que representa o partido justamente na era "pós-mensalão": Dilma foi susbtituta de Dirceu na Casa Civil e não sua continuadora. 

do blog do Briguilino

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