O golpe do vigário é tirar o mensalão tucano da fila de novo
A bola da vez. |
A bola da vez.
Marco zero pós-eleições contra o golpe paraguaio no tapetão do judiciário é não deixar o mensalão tucano ir para o fim da fila de novo, nem se deixar capturar pela surrada pauta negativa demotucana que estão tentando reciclar para 2014.
Depois de 3 meses ininterruptos de "overdose" de notícias sobre o julgamento do chamado "mensalão", foi só passarem as eleições com derrota da oposição e vitória do PT e PSB, para que o julgamento em si, que ainda não acabou, saísse da pauta principal.
Os jornalistas demotucanos que falavam em novos tempos de fim da impunidade, de passar o Brasil a limpo, deveria estar cobrando o quê? A fila andar.
E quem está na fila?
O julgamento do mensalão tucano, cujos fatos aconteceram pelo menos 5 anos antes do petista e que prescreverá em 2014.
Mas a imprensa demotucana, já aplica o golpe do vigário em seus leitores / telespectadores novamente.
Da mesma forma que pressionaram o STF para furar a fila, passando este julgamento de petistas à frente do mensalão tucano (e cronologicamente casado com a campanha eleitoral), já tratam de fazer lobby para furar a fila de novo, jogando o mensalão tucano para o fim da fila, senão a candidatura de Aécio Neves (PSDB) se evapora.
E a estratégia destes barões da mídia é usar o nome do presidente Lula com duplo objetivo: desgastá-lo e desviar as atenções do mensalão tucano, para manter a pauta do noticiário negativo presa aos petistas, e sobretudo ao seu maior líder, o presidente Lula.
É nessa armadilha que os lulistas não podem cair.
Todos os líderes políticos aliados a Lula, seja do PT ou aliados, não podem ficar presos à pauta negativa que a oposição quer impor.
Toda vez que forem perguntados sobre mensalão, devem falar que a hora é de julgar o mensalão tucano, antes que prescreva, e que acha que delação premiada de Marcos Valério só atingirá tucanos no período do governo FHC, sobretudo 1999 a 2002, ainda abafadas.
Inclusive não há o que temer.
Se Valério tivesse como envolver Lula, já teria feito antes mesmo das eleições de 2006, dentro da estratégia de "sangramento".
Assim os demotucanos nem precisaria ter criado a armadilha dos "aloprados".
Um tucano seria eleito (talvez o candidato nem tivesse sido Alckmin e sim Serra ou o próprio FHC, caso Valério tivesse munição forte contra Lula).
Um novo Brindeiro assumiria a Procuradoria Geral e trataria tudo como crimes eleitorais já prescritos, engavetando tudo.
Paradoxalmente, se Lula perdesse em 2006, Dirceu, Genuíno e Delúbio também estariam livres de processos junto com Valério e Eduardo Azeredo, num grande acordão.
Portanto ninguém precisa ter medo da verdade, porque, dentro da verdade, Lula não tem envolvimento nenhum.
Resta lutar contra a mentira, inclusive na quimera (como bem definiu o ministro Fux do STF) contida nos autos da Ação Penal 470. Mas sem cair na armadilha de ser capturado pela eterna pauta oposicionista do mensalão de 2005, sem cobrar o julgamento do ocorrido em 1998 e do mensalão ainda oculto de 1999 a 2002.
do blog do ContrapontoPIG
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por respeitar este espaço livre e democrático e por comentar!