Portal Terra
“A Polícia Federal possui mais de 8 mil investigações sobre o superfaturamento de obras, corrupção de servidores e fraudes com recursos públicos em contratos de R$ 11,6 bilhões, concentradas em verbas administradas principalmente pelos ministérios da Saúde, da Educação, dos Transportes e das Cidades, ou repassadas a Estados e municípios.
A maior parte das investigações está no Nordeste, mais de 3 mil.
Não se sabe, no entanto, quanto dos R$ 11,6 bilhões foram efetivamente desviados.
Atualmente, 1.633 agentes públicos são investigados, entre políticos e servidores.
Os delitos mais comuns são peculato e crimes em licitação.
As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
A PF mira principalmente verbas enviadas às prefeituras, já que a maior parte dos recursos federais para educação, saúde e cidades são repassados às administrações municipais para que elas efetuem as compras.
Em geral, é quando ocorrem as fraudes.
Prefeituras de cidades pequenas são alvos fáceis das quadrilhas. Sem infraestrutura para elaborar licitações e contratos, acabam deixando a burocracia por conta de empresas terceirizadas.
Os quatro ministérios informaram que estão tomando providências para aumentar os sistemas de controle sobre os recursos repassados a municípios e Estados.
O MEC diz que obras em universidades, por exemplo, podem ser acompanhadas por uma ferramenta disponível na internet.
A pasta da Saúde informou que um decreto proibiu a retirada de dinheiro "na boca do caixa" dos recursos federais, o que auxilia no controle.
O Ministério das Cidades diz que seus recursos são repassados por meio da Caixa, que tem "seu próprio mecanismo de transparência e controle dos recursos".
A pasta dos Transportes diz que o Dnit e a Valec, órgãos executores dos projetos, estão tomando providências para melhorar esse controle.”
do blog Brasil!Brasil!
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