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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Luz mais barata: império midiático contra-ataca


Dilma quer fazer o Brasil crescer. A grande mídia torce contra. Vivente, de que lado tu ficas?
Charles Leonel Bakalarczyk


A notícia que segue, pescada no G1 da Globo, é o exemplo clássico de manipulação midiática. Um fato positivo – redução do preço público da energia elétrica como política governamental para melhorar a economia e a vida dos brasileiros – é transformada num evento ruim, um custo desnecessário para o Tesouro nacional.

A grande mídia corporativa, que reunida forma o PIG, partido de oposição mais efetivo no cenário nacional, aposta que a economia não vai crescer em 2013. Se for necessário sabotar os interesses nacionais para concretizar sua tese, não irá titubear em fazê-lo.

Barateamento da conta de luz vai custar R$ 8,4 bilhões ao Tesouro

Valor terá que ser aportado para garantir desconto na tarifa de energia.Plano prevê corte de 18% para residências e 32% para a indústria.

Fábio AmatoDo G1, em Brasília
A redução nas contas de luz dos brasileiros vai custar R$ 8,46 bilhões aos cofres Tesouro Nacional, confirmou nesta quinta-feira (24) a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O aporte será feito para bancar o barateamento da conta em 18% para residências e em até 32% para indústrias, conforme anunciado na quarta pela presidente Dilma Rousseff.

A Aneel se reúne nesta quinta para votar medidas necessárias para que o plano de barateamento da energia do governo entre em prática.

Os R$ 8,46 bilhões serão depositados pelo Tesouro na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que ficará responsável por financiar ações do governo, entre elas as medidas necessárias para promover o desconto na conta de luz.

Quando do anúncio do plano, em setembro, o governo já previa a necessidade de aporte de recursos na CDE, por conta da decisão de extinguir outros dois encargos, uma das medidas que resultam agora na queda no valor da energia. Na época, porém, o valor previsto era de R$ 3,3 bilhões.


Recusa
O valor do aporte passou de R$ 3,3 bilhões para R$ 8,46 bilhões depois que as companhias de energia Cesp, Cemig e Copel decidiram não aceitar a proposta do governo para renovar concessões de parte de suas usinas hidrelétricas.

Com a negativa dessas empresas, controladas, respectivamente, pelos governos de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, o governo ficou com uma quantidade menor de energia para baratear. Com isso, o desconto médio na conta de luz, previsto inicialmente em 20,2%, cairia para cerca de 16,7%.

Para manter o desconto prometido pela presidente – e até elevá-lo –, o governo precisou compensar, com recursos do Tesouro, a ausências das usinas da Cesp, Cemig e Copel. Além disso, o governo adotou outras medidas, como a transferência para a CDE da responsabilidade pelo pagamento de uma série de subsídios hoje pagos pelos consumidores.
O plano de barateamento da energia é uma das principais bandeiras do governo Dilma. Com a medida, o governo espera reduzir os custos das empresas brasileiras, que ganham mais competitividade num momento em que a crise econômica internacional se agrava.

Postado por Charles Bakalarczyk

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