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terça-feira, 2 de abril de 2013

Brasil terá mina subterrânea de urânio




Mina subterrânea de urânio 

Foi dado o primeiro passo para a mineração subterrânea na única mina de urânio em atividade do Brasil, localizada no município de Caetité (BA). 

Implantada em 2000, a mina já produziu 3.370 toneladas do minério a céu aberto. 

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) atendeu ao pedido das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), dona da mina, e aprovou o local para a extração subterrânea. 

A decisão da CNEN considera, entre outras questões, que a empresa pública atendeu as normas de licenciamento e cumpriu as demais exigências legais. 

A lavra subterrânea permitirá alcançar uma parte do minério que não pode ser explorada na modalidade a céu aberto. 

A mina subterrânea terá capacidade de produzir 400 toneladas por ano de concentrado de urânio. 

A CNEN também autorizou a INB a exportar 17 mil toneladas de torta 2, que é o resíduo proveniente do tratamento químico do minério monazita. 

Das 17 mil toneladas, 13 mil estão na unidade da INB em Caldas (MG). 

Autossuficiência em urânio 
Brasil terá mina subterrânea de urânio

A mais importante província uranífera brasileira está localizada no sudoeste da Bahia, próxima aos Municípios de Caetité e Lagoa Real. 

Suas características - teor e dimensão de reservas estimadas em 100.000 toneladas exclusivamente de urânio, sem outros minerais de interesse associados - foram determinantes na opção da INB por sua exploração. 

Esta quantidade é suficiente para o suprimento da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (Angra 1, 2 e 3) e mais as usinas previstas no Plano Nacional de Energia 2030 durante toda a vida útil destas instalações. 

Com capacidade de produção de 400 toneladas/ano de concentrado de urânio, a meta da INB para os próximos anos é a sua duplicação para 800 toneladas/ano. 

A mina atual, a céu aberto, não é um local definido, com o minério espalhado por uma extensa área. Isso exigiu a construção de uma planta modular, concebida com a finalidade de promover o aproveitamento do urânio em cerca de 33 ocorrências que compõem a reserva atualmente conhecida. 

Beneficiamento do urânio 

O processo de beneficiamento do minério de urânio é o de lixiviação em pilhas, ou estática. 

Depois de britado, o minério é disposto em pilhas e irrigado com solução de ácido sulfúrico para a retirada do urânio nele contido. 

Esta técnica dispensa fases de moagem, agitação mecânica e filtração, permitindo, além de uma substancial redução nos investimentos, uma operação a custos menores, em face do reduzido número de equipamentos e unidades operacionais envolvidos. 

A concentração do urânio é realizada pelo processo de extração por solventes orgânicos, seguida da separação por precipitação, secagem e acondicionamento em tambores. 

No aspecto ambiental, a ausência de rejeitos sólidos finos e a menor utilização de insumos químicos minimiza os impactos - os efluentes líquidos do processo são reciclados, garantindo que o ácido não seja liberado para o meio ambiente. 

A INB planeja substituir a etapa de lixiviação em pilhas pela lixiviação convencional (agitada), que permite maior rendimento de recuperação do urânio. 

No Inovação Tecnológica

Postado por zcarlos ferreira
do Blog Com Texto Livre

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