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sábado, 6 de abril de 2013

O Estadão se prepara para fechar. Já vai tarde!

A próxima é a Folha, que compete com a IBM no mercado global de TI


Gandour: um conteúdo a caminho do precipício
Só para ficar no últimos dias. 

O Estadão disse que a Dilma mandou espionar o Pauzinho do Dantas no porto de Suape e é mentira: ela chamou o Estadão de irresponsável. 

O Estadão disse que a Dilma ia criar o Ministério da Água. 

Mentira. 

O Estadão disse que Heleno Torres disse que a Dilma disse que ele tinha sido escolhido para a vaga do Big Ben de Propriá. 

Mentira. 

O responsável por essa careira brilhante rumo ao precipício é um “diretor de conteúdo”, de nome Gandour. 

E os banqueiros que assumiram o lugar da família Mesquita na gestão da empresa. 

Como se sabe, os 298 Mesquita que mandavam no jornal hoje só mandam nas páginas 2 e 3, onde escrevem o Padim Pade Cerra, o Farol de Alexandria e o chanceler da Dependência, o dos sapatos, Celso Lafer. 

O resto do jornal, o “conteúdo” do Gandour, vai para o saco: 

Da Carta Capital: 

Estadão anuncia mudanças e deve demitir 50 jornalistas 

Em comunicado interno divulgado nesta sexta-feira 5, o diretor de Conteúdo de o Estado de S.Paulo, Ricardo Gandour, anunciou mudanças na “configuração de cadernos” do centenário jornal diário. 

O anúncio foi acompanhado pela notícia, ainda não oficializada, de que cerca de 50 profissionais da Redação serão demitidos. 

Dezenas de jornalistas haviam deixado o jornal recentemente em razão do fechamento do Jornal da Tarde. 

O anúncio interno foi republicado no site Blue Bus. 

Segundo Gandour, o Estadão terá, a partir do próximo dia 22, apenas três cadernos e um suplemento. Haverá somente uma edição, que será fechada às 21h30. Antes, havia as versões “nacional”, que fechava antes, e a “São Paulo”, que rodava no fim da noite e permitia a inclusão de notícias de última hora aos leitores paulistanos. Isso significa, por exemplo, que o Estadão não conseguirá noticiar jogos de futebol iniciados a partir das 22 horas. 

Um único caderno trará as editorias Política, Internacional, Metrópole (incluindo os temas da atual Vida) e Esportes. O segundo caderno trará Economia, Negócios e Tecnologia. O Caderno 2 amplia a cobertura de entretenimento e incorporará comportamento digital e literatura. 

A decisão foi tomada, segundo a nota, em razão de pesquisas qualitativas e entrevistas em profundidade com diversos setores da sociedade. Esses levantamentos, ainda de acordo com o editor, mostraram que os leitores querem mais conveniência e eficiência de leitura e um jornal mais compacto em dias úteis. 

Confira a nota interna republicada pelo Blue Bus: 

Caros, No próximo dia 22, 2a feira, ‘O Estado de S.Paulo’ estréia uma nova configuração de cadernos e um novo processo de produçao industrial e logístico. O jornal adotará a configuração de 3 cadernos mais 1 suplemento. Além disso, termina a distinção entre as edições BR e SP. O fechamento será único, às 21:30, com trocas programadas no decorrer da rodagem. Os fechamentos de domingo (jornada de sábado) não se alteram. Também no dia 22, estréia o novo App do Estadao “mobile”, adaptável a qualquer dispositivo móvel” 

“O primeiro caderno terá as editorias Política, Internacional, Metrópole (incluindo os temas da atual Vida) e Esportes. O segundo caderno trará Economia, Negócios e Tecnologia. O Caderno 2 amplia a cobertura de entretenimento e incorpora comportamento digital e literatura”. 

“Na 2a feira, circulará o suplemento Edição de Esportes, retomando marca clássica do grupo. Link e Negócios viram seções dentro de Economia. Na 3a, o Viagem. Na 4a, Jornal do Carro. Na 5a, o Paladar e os Classificados. Na 6a, o Divirta-se. No sábado, os Classificados ganharão mais espaço editorial. No domingo, também circula a Edição de Esportes, o Casa, e o Aliás se amplia com a nova seção ‘Olhar Estadão’, e circulam os Classificados”. 

“Pesquisas qualitativas e entrevistas em profundidade com diversos setores da sociedade, realizadas nos últimos meses, comprovaram o que vem sendo debatido entre nós desde o Redesenho de 2010: os leitores – em geral, e também os do Estado — querem mais conveniência e eficiência de leitura, mais apostas de edição, um jornal mais compacto – principalmente nos dias úteis. Tudo isso sem perder o aprofundamento e o poder de análise que caracterizam o jornalismo do Estado”. 

“Um grupo de trabalho multidisciplinar, capitaneado por Conteúdo e Mercado Leitor e que congregou todas as áreas da empresa, trabalhou durante 6 meses na revisão detalhada de todo o processo produtivo. O objetivo: redesenhar o produto e sua configuração física, buscando uma solução que atendesse às demandas dos leitores. E acentuando o foco em reportagens exclusivas e abordagens analíticas”. 

“A partir dessa nova configuração e do novo fechamento, mais simplificado, revisaram-se os processos de trabalho e a composição das equipes, cujas alterações estão sendo divulgadas na data de hoje. Tais providências se inserem na necessária e permanente gestão de recursos, imprescindível para a competitividade da nossa marca e seu lugar no futuro das mídias”. 

“Gostaria de convocar todos os jornalistas para estarem hoje às 15:30 no auditório, para uma explanação detalhada de todo o projeto, seus movimentos e agenda para os próximos dias. Falaremos sobre como ficará o jornal em cada dia da semana, que novas seções e colunistas teremos, as novidades digitais que vem por aí, além de responder a quaisquer dúvidas”. 

Breve será a Folha. 

Como se sabe, o que sustenta a Folha é o UOL. 

(Assim como quem sustenta o Globo é a Rede Globo.) 

E o UOL hoje não é mais uma empresa jornalística. 

É uma empresa de TI. 

A IBM está muito preocupada com vertiginosa progressão do UOL no mercado global de TI! 

Paulo Henrique Amorim 
No Conversa Afiada

do Blog Com Texto Livre

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