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terça-feira, 11 de junho de 2013

Como a Folha avalia seu candidato


EDITORIAIS editoriais@uol.com.br 

Alckmin em segurança 

Governador obtém 52% de aprovação, mas avaliação pior na Grande São Paulo sugere que continua aberto o flanco da criminalidade 

A pesquisa Datafolha sobre intenções de voto para governador de São Paulo deixa Geraldo Alckmin (PSDB) em posição confortável. 

Em três cenários nos quais seu nome foi confrontado com os de outros pré-candidatos em cogitação, o tucano seria eleito no primeiro turno, hoje, com algo entre 50% e 52% das preferências. 

Os petistas em melhores condições de minar seu favoritismo em 2014 são também os que têm menor probabilidade de se candidatar: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (26% das intenções) e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante (11%). 

Largam mais atrás outros dois ministros, José Eduardo Cardozo (Justiça), com 5%, e Alexandre Padilha (Saúde), com 3%. Por ora, o nome mais forte para governar São Paulo da imensa coalizão de apoio à presidente Dilma Roussef é Paulo Skaf, do gelatinoso PMDB. 

Alçado a estrela de comerciais da Fiesp em horário nobre da TV, ele detém de 13% a 16% das preferências. 

Ainda restam mais de 15 meses até a eleição. 

Assim que uma candidatura petista se materializar, as máquinas dos governos federal e da capital paulista passarão a trabalhar por ela. 

Lula, após instalar Fernando Haddad na prefeitura, parece especialmente empenhado em desalojar os tucanos do Bandeirantes, onde estão desde 1995. 

Com frequência se aponta como maior adversário de Alckmin não tanto um político, mas um setor desta que é sua terceira administração em São Paulo: a segurança pública. 

Neste capítulo, a pesquisa lhe trouxe uma pequena surpresa, mas não a ponto de afastar por inteiro tal espectro. 

A notícia algo inesperada é que o governador mantém bom índice de aprovação (52% de ótimo e bom) mesmo após uma sucessão ruidosa de crimes violentos. 

Havia a expectativa de que perdesse pontos com ela, mas a percepção de insegurança crescente não se refletiu tanto na avaliação do governo. 

Terá contribuído para isso, talvez, a mudança na cúpula do setor, após os conflitos sangrentos de 2012 entre Polícia Militar e grupos criminosos. 

Nos primeiros meses deste ano, após a troca, começaram a cair as cifras de homicídios, ao que parece com significativa contribuição da queda na letalidade de ações policiais. 

Cabe ao governador atentar, por outro lado, para a acentuada discrepância em sua avaliação pelas populações da Grande São Paulo (42% de ótimo e bom) e do interior (60%). 

Os crimes mais noticiados se concentram na capital e arredores, e aí também seu prestígio se mostra mais limitado. 

Alckmin pode encarar com algum alívio a pesquisa Datafolha, mas nada que baste para concluir que o flanco da segurança pública esteja devidamente guarnecido.

do Blog Ficha Corrida

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