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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Ratos Começam a Abandonar o Tucanic



DEM, no Rio, mostra ceticismo com Aécio 

Fernando Rodrigues UOL 

Cesar Maia dá “nota 5” para o programa tucano na TV Sem o DEM, candidatura do PSDB torna-se mais difícil 

O PSDB recebeu hoje uma crítica forte de um de seus aliados mais tradicionais, o DEM. 

A seção fluminense do Democratas, comandada pelo ex-prefeito do Rio Cesar Maia, não gostou da propaganda na TV e no rádio do pré-candidato tucano a presidente, o senador mineiro Aécio Neves. 

Em seu boletim diário via e-mail, o chamado “ex-Blog”, Cesar Maia escreve que o “programa do PSDB/Aécio na TV não entusiasmou!”(assim mesmo, com uma exclamação no final da frase). 

É necessário registrar que Aécio entrou em terreno minado no Rio ao contratar os marqueteiros Renato Pereira e Chico Mendez. 

A dupla trabalha para o governador fluminense, Sérgio Cabral (PMDB), aliado do governo federal do PT e arquirrival de Cesar Maia. 

Para Maia, o programa fica “sem atrair eleitor C, D e E, sem intensificar a imagem/nome de seu candidato e âncora do programa, senador Aécio Neves”. 

“Outra falha foi o excesso de tempo em alguns “blocos”. Por exemplo, as artesãs de arranjos florais apresentadas como exemplo de empreendedorismo e culminando com uma ida a Londres (?!). 

Certamente não falou para o publico D e E”, escreve Maia. 

Nota 5 para o publicitário e menor ainda para a equipe que fez a revisão política do roteiro”, conclui o ex-prefeito Cesar Maia. 

A seguir, a íntegra de seu comentário: 

“O PROGRAMA DO PSDB/AÉCIO NA TV NÃO ENTUSIASMOU!” 

“1. Com novo publicitário, que havia feito as duas últimas eleições do PMDB-RJ-RIO, o PSDB apresentou, na quinta-feira (30), um programa bem feito, mas sem despertar entusiasmo, sem atrair eleitor C, D e E, sem intensificar a imagem/nome de seu candidato e âncora do programa, senador Aécio Neves. 

“2. O pior talvez tenha sido a repetição do mesmo roteiro que usou no Rio. Candidato no carro, na janela, mesmo plano, mesma dinâmica e mesmas frases óbvias. Clichê esse, aliás, que vem sendo usado e abusado há anos, o que leva o eleitor/ telespectador a achar que é mesmice. 

“3. Outra falha foi o excesso de tempo em alguns “blocos”. Por exemplo, as artesãs de arranjos florais apresentadas como exemplo de empreendedorismo e culminando com uma ida a Londres (?!). 

Certamente não falou para o publico D e E. 

Isso reduz o tempo de exposição do candidato e agrega nada. Melhor seria esse exemplo em área e cenário carente. 

“4. Os demais “blocos” trataram, sem pedagogia, da boa herança de FHC, inflação, asfalto, produtor rural, uma artificial sala de aula em BH e os 9 anos de ensino fundamental desde 2004 (que, aliás, a prefeitura do Rio já tem desde 2000). 

“5. Duas ausências temáticas são justificadas, embora sejam as duas principais prioridades em pesquisas nacionais: Segurança e Saúde. Justificadas pelos problemas locais que o PSDB enfrenta. Uma não justificada: a questão do emprego, talvez pelos números de ocupação que o IBGE divulga. O emprego precário está “quicando” e não foi usado. 

“6. E uma – o carro chefe do ex-governador de Minas, o choque de gestão. Não se entende por que não produziu uma diferenciação fácil com Dilma. Poderia ter sido usada em 2 tempos no discurso de encerramento na convenção com um corte discreto. 

“7. Nota 5 para o publicitário e menor ainda para a equipe que fez a revisão política do roteiro”. 

Postado por René Amaral

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