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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Médicos brasileiros são suspeitos de sabotarem as inscrições do Programa Mais Médicos



Número de inscrições no Mais Médicos supera total de vagas 

Alta procura fez ministro da Saúde pedir investigação da Polícia Federal Até esta quarta-feira, o número de inscritos no programa Mais Médicos do governo federal, que pretende levar profissionais para cidades do interior do País, já tinha superado o número de vagas oferecidas, que é de 10,4 mil, chegando a 11,7 mil candidatos. 

O número acima do esperado pelo Ministério da Saúde levou o ministro Alexandre Padilha a determinar que a Ouvidoria do órgão telefone a todos os candidatos que já têm algum outro tipo de vínculo empregatício para checar a veracidade do interesse pelo programa. 

Segundo Padilha, a suspeita surgiu há uma semana, quando o ministério começou a receber denúncias de que médicos estariam se organizando pelas redes sociais para fazer inscrições mesmo sem interesse e depois desistirem do posto, apenas para perturbar o processo. 

O ministro pediu que a Polícia Federal acompanhe a movimentação. 

A PF, no entanto, afirma que o pedido – que precisa ser feito do Ministério da Saúde para o Ministério da Justiça – ainda não chegou, mas como vários consultas foram feitas, os policiais estariam monitorando as inscrições. 

"Desde segunda, o Ministério da Saúde, através da sua Ouvidoria, está ligando para médicos que se pré-inscreveram e que já têm outros vínculos, como residência médica, para perguntar se realmente querem participar do programa", explicou Padilha. 

"Estamos estimulando os médicos brasileiros a participar do programa, mas não queremos ninguém que esteja fazendo qualquer tipo de sabotagem para atrasar um programa tão sério que visa oferecer médicos para a população brasileira." 

Pelo Mais Médicos, o ministério pretende pagar salários de R$ 10 mil. 

E colocá-los em cidades que hoje têm vagas sobrando e não conseguem contratar ninguém. 

As prioridades são cidades do interior – hoje 700 municípios não possuem nenhum médico – e as periferias das grandes cidades, onde há infraestrutura mas não há profissionais. Brasileiros têm prioridade 

A prioridade é para profissionais brasileiros interessados no programa, mas o governo prevê a contratação de estrangeiros para suprir as vagas não preenchidas por médicos nacionais, sem a necessidade de validação do diploma. 

Os estrangeiros fariam um curso simplificado de adaptação para que pudessem trabalhar apenas nos locais indicados pelo governo brasileiro. 

O programa enfrenta enorme resistência da classe médica, contrária especialmente à contratação de estrangeiros. 

Apesar do Brasil ter apenas 1,8 médicos para cada mil habitantes - e a maioria concentrados nas regiões sul e sudeste - alega que o problema da saúde no País é infraestrutura e não falta de profissionais especializados. 

A estratégia dos médicos seria atrasar a "importação". 

O Conselho Federal de Medicina (CFM), por meio da assessoria, afirmou desconhecer qualquer movimentação contra o Mais Médicos.

Afirmou ainda que não partiu do CFM nenhum comando para que inscrições fossem feitas em massa para posterior descredenciamento. 

Fonte: Correio do Povo

do Blog BURGOS(Cãogrino)

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