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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

A Globo e Joaquim Barbosa são um caso indefensável


A Globo e Joaquim Barbosa são um caso indefensável de conflito de interesses
Joaquim_Barbosa83_Marinho
JB com João Roberto Marinho num prêmio que o Globo lhe ofereceu.

Com seu filho empregado na Globo, JB fica moralmente impedido de julgar coisas relativas à Globo. 

Paulo Nogueira, via Diário do Centro do Mundo 

Devem imaginar que nós somos idiotas, a Globo e Joaquim Barbosa. Não há outra explicação. Como pode a Globo dar emprego ao filho de JB? E como JB pode deixar que isso ocorra? 

Neste exato momento, a Globo enfrenta uma questão multimilionária na Receita Federal. 

Documentos vazados – demorou para que isso ocorresse – por alguém da Receita contaram uma história escabrosa. 

Os documentos revelam, usemos a palavra certa, uma trapaça. Com o uso de um paraíso fiscal, a Globo fingiu que estava fazendo uma coisa quando comprava os direitos de transmissão da Copa de 2002. 

A Globo admitiu a multa que recebeu da Receita. 

E em nota alegou ter quitado a dívida. Mas a fonte da Receita disse que não é verdade. E pelo blog O Cafezinho, que trouxe o escândalo, desafiou a Globo a mostrar o recibo. Apenas para constar. 

O dinheiro que a Globo não recolheu constrói escolas, hospitais, portos, aeroportos etc. etc. 

Mas, não pago, ele termina na conta dos acionistas. Foi, além do mais, usado um paraíso fiscal, coisa que está dando prisão na Europa hoje em dia. Isto tudo posto, vamos supor que uma questão dessas termine no STF. 

Qual a isenção de JB para julgar? 

É uma empresa amiga: emprega o filho dele. Dá para julgar? E a sociedade, como fica? 

Gosto de citar um dos maiores jornalistas da história, Joe Pulitzer. Às equipes que chefiei, citava exaustivamente uma frase que é vital para o exercício do bom jornalismo. 

“Jornalista não tem amigo”, escreveu Pulitzer. 

O que Pulitzer dizia: “Se você tem amigos, você não vai tratá-los com a neutralidade devida como repórter ou editor.” 

A Globo está cheia de amigos, e esta é uma das razões pelas quais seu jornalismo é tão viciado – e seus donos tão ricos. 

Mas as amizades de JB são ainda mais preocupantes, dado o cargo que ele ocupa. 

A Justiça brasileira é um problema dramático. 

Recentemente, os brasileiros souberam das estreitas relações entre o ministro Fux, também do Supremo, e um dos maiores escritórios de advocacia do Rio. Sua filha, advogada, é empregada deste escritório. 

Como Fux pode julgar uma causa deste escritório? Não pode. 

Há um claro conflito de interesses. O mesmo vale para Joaquim Barbosa. 

Quem acredita que ele não enxergou o conflito de interesses no emprego dado a seu filho na Globo acredita em tudo. É um caso tão indefensável que a Globo, inicialmente, negou a informação, obtida pela jornalista Keila Jimenez, da Folha. 

Procurada, a Globo, diz a Folha, negou a contratação. Disse que o filho de JB fora “apenas fazer uma visita ao Projac”. Só depois admitiu. 

É uma história particularmente revoltante quando se lembra a severidade com que JB comandou o julgamento do “mensalão”. 

Ele fez pose de Catão com suas catilinárias anticorrupção e impressionou muitos brasileiros que podem ser catalogados na faixa dos inocentes úteis. 

Mas se fosse Catão não permitiria que seu filho trabalhasse na Globo. 

Não pagaria – como revelou o Diário – com dinheiro público a viagem de uma jornalista do Globo para uma viagem de completa irrelevância para a Costa Rica, apenas para obter cobertura positiva do jornal. 

Não usaria, como se soube agora, recursos públicos para ver um jogo do Brasil num camarote de apresentadores – claro – da Globo [nota do Limpinho: 

“Coincidentemente”, o camarote que JB e seu filho assistiram ao jogo do Brasil e Inglaterra era de... Huck e Angélica.]. E provavelmente Catão também jamais gastasse o equivalente a R$90.000,00, em dinheiro do contribuinte, para uma reforma. 

Joaquim Barbosa não tem autoridade moral para ocupar o cargo que ocupa: infelizmente os fatos são claros. 

Ele é um drama, uma calamidade nacional. 

Sêneca dizia que era mais fácil começar uma coisa errada do que depois resolvê-la. 

A nomeação de JB por Lula – que procurava um juiz negro para o Supremo – foi um erro monumental. 

Resolvê-lo agora é uma enorme, uma trágica dificuldade.

do BLOG JANELA DO ABELHA

Um comentário:

  1. TREMENDO PRÊMIO DE CONDENAR SEM PROVAS.

    NÃO TEVE PROVAS PRA CONDENAR, ELAS FAZEM É DEFENDER.

    Todas Provas estão ai, guardadas em um gavetão.
    Só provas fazem decidir, pro julgar não ser Mentirão.
    Provas são o legalizar, para a decisão poder Haver.
    Não Teve Provas Pra Condenar, Elas Fazem É Defender.
    .
    Estava a Tudo contestando, e a um nada permitindo.
    A Mídia o resultado contando, tão mentirosa mentindo.
    Virou tirano a ameaçar, pra Pré-condenação estabelecer
    Não Teve Provas Pra Condenar, Elas Fazem É Defender.
    .
    Ao Dinheiro uma conotação, a de pra perdição permitir
    Público pra ter acusação, pra cada condenação atingir
    Pra cada vida arrasar, e pra sem nenhuma chance ter.
    Não Teve Provas Pra Condenar, Elas Fazem É Defender.
    .
    Gente que no erro ousa, que tem o dom da acusação.
    Barbosa, Gurgel e Sousa, cada um com tudo na mão.
    E a TV fazia insinuar, pra cada um voto o PT perder.
    Não Teve Provas Pra Condenar, Elas Fazem É Defender.
    .
    O Banqueiro é que sabia. teve autorização pra ver.
    Não teve vez a Cidadania, o pobre acusado ia perder.
    Qualquer chance de amenizar, fazia o jogo interromper.
    Não Teve Provas Pra Condenar, Elas Fazem É Defender.
    .
    Todas provas guardadas, agora vão ao sol reluzir.
    As sortes estão lançadas, toda a falsa moral a ruir
    Toda a Luz para clarear, com Lewandowski pra fazer.
    Não Teve Provas Pra Condenar, Elas Fazem É Defender.
    .
    Surgiu a Luz Divinal, Justiça e Direito na Trajetória
    Vai ser um mudar geral, vai marcar toda a História
    Tudo baseava em insinuar, em evidências que dizia ter.
    Não Teve Provas Pra Condenar, Elas Fazem É Defender.
    .
    O Brasil já estava sabendo, tudo estava delineado.
    Mídia e Judiciário vendendo, a vil alma ao Diabo.
    Não se podia verdade acessar, anular agora é o dever.
    Não Teve Provas Pra Condenar, Elas Fazem É Defender.
    .
    Duplo grau de Jurisdição, Direito ao Melhor Direito.
    Americana convenção, ou Corte Interamericana feito.
    O Processo tem de continuar, a Justiça já a se fazer.
    Não Teve Provas Pra Condenar, Elas Fazem É Defender.

    Azuir Filho e Turmas de Amigos: do Social da Unicamp, Campinas, SP, Amigos de Rocha Miranda, Rio de Janeiro, RJ e Amigos de Mosqueiro, Belém do Pará.

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