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sábado, 25 de janeiro de 2014

Joaquim Barbosa confessa, em Paris, que se deixou influenciar pelos Grupos Mafiomidiáticos


Transmissão de sessões do STF afeta julgamentos, diz Barbosa Em Paris, ministro critica também cobertura jornalística da corte 

GRACILIANO ROCHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PARIS 

Em uma conferência para cerca de 200 juristas e acadêmicos em Paris, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, disse que a superexposição nas transmissões ao vivo contamina os julgamentos da corte. 

No discurso, em francês, afirmou que a lei que criou a TV Justiça foi "imperativo democrático" e que as transmissões reforçam a transparência. 

Mas, em seguida, citou "brechas": favorecer a falta de objetividade dos magistrados e dificultar a deliberação baseada no diálogo entre eles. 

A conferência de Barbosa, em colóquio no Conselho Constitucional (equivalente francês do STF), foi sobre a influência da publicidade sobre a racionalidade das decisões. 

No seu diagnóstico, ele expressou incômodo com o tom da cobertura jornalística. 

Para Barbosa, a imprensa brasileira privilegia a cobertura das relações entre os ministros em detrimento das decisões. 

"Se a transparência é democraticamente desejável e essencial, é necessário combinar com decência e moderação", disse. 

"A decência dos jornalistas de se concentrar nas questões jurídicas e não nas questões pessoais. E a moderação dos ministros para que o colegiado triunfe sobre a individualidade." 

Após a conferência, Barbosa disse a jornalistas que o advogado do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) cometeu "grosseria preconceituosa" ao acusá-lo de estar dando um "rolezinho em Paris". 

Em entrevista ao jornal "O Globo", Alberto Toron criticou o ministro por ter viajado sem ter assinado o mandado de prisão do petista.

do Blog Ficha Corrida

Um comentário:

  1. Engraçado! Até onde me lembro, sempre usamos a palavra "rolé" para denominar o ato de irmos dá uma voltinha em algum lugar e nunca tivemos problemas por isso. Ao meu ver, quem está sendo preconceituoso é ele (Joaquim Barbosa). Sua afirmação confirma que para ele "rolezinho" é coisa de pobre, ignorante e favelado, imagem passada pela impressa. Aposto que se fossem os filhos da classe média alta que resolvessem fazer o mesmo, ele se sentira honrado com a associação e a impressa, aplaudiria. Muita gente nem sabe o que é racismo. Se um negro for chamado de "negro safado", diz que foi vítima de racismo, mas se for "negro lindo", sente-se vaidoso, então, não é a palavra negro que denota racismo e sim a que vem depois, a ocasião, o tom, etc..

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