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domingo, 6 de abril de 2014

Perguntinhas ao Datafalha e ao Globope


"Sr. Editor-Chefe: essa pesquisa é para fazer a cabeça do eleitor ? 

Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada 

O NCPP – National Council on Public Polls -, dos Estados Unidos, preparou em 2004 um questionário com perguntas que um jornalista (sério) deve fazer sobre os resultados de pesquisas eleitorais. 

Como se sabe, o Conversa Afiada não leva essas pesquisas do Datafalha e do Globope a sério. 

Por motivos muito simples. 

Porque são da Folha (*) e do sistema Globo. 

Dois agentes do Golpe do PiG (**) e do envenenamento de governantes trabalhistas. 

O Datafalha e o Globope erram mais do que o Cala a Boca, Galvão ! 

O outro motivo para desconfiar dos dois institutos é que eles têm no Brasil um peso político deliberadamente exagerado. 

São instrumentos da Big House. 

Para minar a credibilidade e a legitimidade dos governantes (trabalhistas). 

É uma forma de substituir o voto. 

Faz parte desse arsenal da Big House para suprimir a vontade popular: como o Supremo, a Globo Overseas, o parlamentarismo do Padim Pade Cerra e diária reencarnaçao do Principe da Privataria , que, como se sabe, não existe na vida real: é um espécime de zoologia fantástico do Borges (ou será do Kafka) ? 

O Datafalha e o Globo fazem parte de cadeia de elos que constroem o Golpe: os jornais impressos (com circulação cada vez menor) pautam a Globo (com audiência cada vez menor), que pauta o Congresso (com representatividade cada vez menor). 

O Congresso pauta a Folha, que pauta a Globo que pauta o Congresso … 

Nessa sequência de elos cada vez mais frágeis, os instrumentos passam a ser estrategicamente vitais. 

É assim ou o PSDB se torna um PFL ! 

E vai ter que subir ao palanque do Dudu, como fez o Inocêncio de Oliveira – http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/160086-em-pe-apoio-a-campos-une-velhas-raposas-da-politica.shtml, que esteve ao lado do Jarbas Vasconcelos, quando Dudu passou cargo ao vice, João Lyra. 

(Já imaginaram se o Padilha, o Pimentel e a Dilma vencem ? O PSDB fica do tamanho da humildade do FHC.) 

Dito isso, convém lembrar que, nos estados Unidos, as pesquisas eleitorais numa campanha presidencial chegam, muitas vezes, a CEM ! 

Há, até, pesquisas das pesquisas: aquelas que ponderam e avaliam o resultado das CEM. E, em nenhum lugar do mundo, pesquisa é manchete de jornal, como na Folha da Província de São Paulo. 

(Como dizia o Brizola ao Fernando Lyra, seu vice em 1989: não adianta fazer campanha, Fernando. 

Eu não ganho do Ibope e da Globo juntos.) 

Às perguntas que a CPP sugere: 

 - quem fez a pesquisa ? 

 - quem pagou ? 

 - quantas pessoas foram entrevistadas ? 

 - foram foram selecionadas ? 

 - em que área – geográfica – ou grupo – professores, advogados, trabalhadores, Democratas, Republicanos, evangélicos, católicos, ricos, pobres – essas pessoas foram selecionadas ?; 

 - os resultados foram baseados em TODAS as respostas das pessoas selecionadas ? 

 - quem deveria ter sido entrevistado e não foi ? 

 - quando a pesquisa foi feita ? 

 - como a entrevista foi conduzida ? 

 - o que dizem as pesquisas na internet ? 

 - qual é a margem de erro ? 

 - quem vem na frente ? 

 - que outros fatores podem desvirtuar os resultados da pesquisa (a audiência da Globo, que “repercute” a pesquisa do Datafalha, por exemplo … – PHA)? 

 - que perguntas foram feitas ? 

 - e as pesquisas de perguntas já prontas ? 

 - o que dizem as outras pesquisas sobre esse mesmo tópico ? Dão resultados diferentes ? Se diferentes, por que ? 

 - e as pesquisas de boca de urna ? 

 - que informação faltou na reportagem sobre a pesquisa; 

 - está bem, fiz todas as perguntas e as respostas parecem razoáveis. Mesmo assim, deveria publicar o resultado ? 

Sim, porque mesmo que a pesquisa seja muito bem feita, diz o NCPP, com uma amostra bem selecionada, pesquisas pré-eleitorais não significam que a eleição está resolvida. As coisas mudam e, muitas vezes dramaticamente – e, por isso, os candidatos continuam em campanha. 

Pesquisas pré-eleitorais – e de boca de urna – erram ! 

(O Globo e a Datafalha são especialistas na matéria – PHA)" 

Navalha 

Se o Brasil fosse uma Democracia e se o jornalismo não fosse a miséria que é, os editores da Folha e do Globo se perguntariam também: 

SE PUBLICAR ESSA PESQUISA EU VOU INFLUENCIAR A DECISÃO DO ELEITOR ? ESSA PESQUISA É UM ATO DE CAMPANHA ELEITORAL ? 

Mas, como se sabe, o Brasil não é uma Democracia e o jornalismo é o que é. Se a resposta for “sim” a essas duas perguntas, aí mesmo é que eles divulgam. 

Clique aqui para ler “Lula e Dilma ganham no primeiro turno”. 

Paulo Henrique Amorim 

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores. 

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

do Blog Brasil!Brasil!

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