Os golpes de Estado no programa de Marina Silva
Carta Maior - 01/09/2014
Democracia de 'alta intensidade' sem partidos fortes. Justiça social com Estado mínimo. O programa de Marina é uma bomba institucional.
por: Saul Leblon
O campo progressista diz que isso só acontecerá se as forças descontroladas dos mercados forem submetidas ao imperativo democrático do interesse público.
Trata-se de subtrair espaços à incerteza e à volatilidade da lógica financeira.
A crise de representação intuída pelo descontentamento e a incerteza em relação ao futuro evidencia que nos limites atuais da democracia brasileira isso não ocorrerá.
Mais democracia exige mais organização.
Exige partidos mais fortes.
Movimentos sociais mais articulados.
Instituições adicionais que tornem os governos mais permeáveis.
Exige informação plural.
Exige um Estado com poder de coordenação capaz de mobilizar recursos e políticas que contemplem os anseios e urgências da sociedade no curto, médio e longo prazo.
Exige planejamento público que estabeleça coerência entre o horizonte do investimento pesado e as emergências inadiáveis.
Marina pensa diferente.
Democracia de 'alta intensidade' sem partidos fortes.
Justiça social com Estado mínimo.
O programa de Marina é uma bomba institucional.
O capítulo econômico é um golpe de Estado contra a participação da sociedade.
E esta é golpeada por medidas antagônicas que implodem o sistema representativo, piorando-o.
Postado por celvio
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