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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A política e as escolhas do mercado.



A politica, as escolhas do mercado e o baralho com cinco ases.


O mercado, em seu terrorismo, criou o ultimo espaço que faltava, para uma parte indecisa da população, se inclinar em direção a Dilma.

Bastou a economia dar uma pequena desacelerada - induzida por este segmento empresarial que faz oposição ao governo – e, o futuro não se mostrar tão claro e desenvolto como até então, para que as pessoas saíssem de sua zona de conforto, de  novos ocupantes da classe média baixa, e tivessem que repensar o porque de sua ascensão.
Simples. Talvez sim.

Confrontados com um possível horizonte em que a crise internacional poderia atingir o Brasil com mais força, muitas destas pessoas desenvolveram um raciocínio simples e lógico. Colocaram-se perante um questionamento essencial.
Quem vocês gostariam que estivesse no comando do país, se e quando o mercado internacional, em  crise, se direcionasse para tentar atingir o Brasil.

Feita a pergunta, neste mesmo instante eles se deram conta das escolhas a serem feitas, ou seja, qual a maneira como o país deve(ria) reagir a estes ataques??

E mais, ficou claro que a forma como se dará este enfrentamento, depende fundamentalmente de a quem será dado o governo, ou melhor,  a Presidência do Brasil.

Sob pressão, passaram a analisar os candidatos não mais sob a ótica dos últimos dias de crescimento e melhora de vida, mas sim sob o prisma da manutenção deste novo status quo, num possível cenário adverso.

E esta percepção esta sendo fundamental.

Sentem, intuitivamente, que Dilma e Lula, por suas trajetórias, tendem, num momento de crise, a defender e criar salvaguardas para a classe trabalhadora e para o pequeno empresariado - ainda que esta parcela se insira basicamente na definição de classe trabalhadora, em sua maioria, não se considera como tal, por isso a diferenciação -, bem como, se colocados perante diversas alternativas para gerir a economia, as primeiras escolhas sempre serão as que trouxerem maior proteção à esta população carente e trabalhadora, ai incluídos os pequenos empresários.


Da mesma forma, apesar de estarem vivendo seu complexo de Cinderela, ou seja, veem a figura do grande empresário como objeto de desejo e sonho, sentem, muito mais que sabem, a quem Aécio e o PSDB protegeriam na crise.


Em sua nova concepção de pertencimento a uma classe, a dos empreendedores, já perceberam que,  em determinadas situações, o grande mercado, no caso bancos e grandes empresas, invariavelmente,  se protege de forma mutua e excludente em relação aos demais setores da economia, ou seja, expressamente excluem a parte mais frágil do sistema, o pequeno empresariado, como passível de ser priorizado neste rearranjo econômico e estrutural do “mercado”.
Pois bem.

É a esta escolha, que os eleitores da classe “C” estão sendo apresentados, e, confrontados a se verem e a verem o seu futuro – como fruto de suas opções.

Em outros termos, estas pessoas, aos poucos, estão sendo chamadas, a responder com quem gostariam de ficar num cenário econômico hostil, e, a resposta, agora majoritária, expressamente exclui as alternativas Aécio e Marina, aonde se encontram ancoradas as fichas do grande empresariado nacional.
Tai a escolha.

O grande mercado fez seu jogo, colocou suas fichas e escancarou suas intenções, mas, nesta jogada, esqueceu que o pequeno mercado nada mais é do que uma extensão (ainda que rebelde) da grande classe trabalhadora,  e que, em épocas de crise, se devidamente esclarecidos,  tendem a compor e fechar alas com este setor puramente laboral, pois, em gênero com este não se diferencia. 

Assim, quando compreendem, que o que atinge um, fere de morte o outro, passam a cerrar fileiras de forma conjunta e, com este pensamento, podem vir a constituir um formidável contraponto a politicas macro econômicas excludentes. 

Nestas situações, as grandes corporações se tornam o inimigo comum a ser enfrentado.

Enfim, o mercado financeiro, via mídia, tentou usar a economia para impor sua politica e, neste movimento, ao errar na escolha da estratégia, acabou, por, mais uma vez, mostrar sua verdadeira cara e, que em nome de seus interesses espúrios, não hesita em colocar a população trabalhadora e pequenos empreendedores em situação de angústia e risco.

As alternativas se mostram mais claras.

O mercado apostou suas fichas, fez as regras, deu as cartas, e quis jogar de mão, mas, ao ser pego com cinco ases, vai ter que iniciar tudo de novo e tentar convencer a população de que era inocente.


Quem acredita nisso, acredita em tudo.
Mas, a escolha é sua.
Agora com conhecimento de causa e responsabilidade maior por seus atos.   
Prossigam, sem enganos.

do BLOG DE UM SEM-MIDIA

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