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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

O BANESPA QUE FOI PRIVATIZADO AO SANTANDER, PELO GOVERNO FHC POR 7 BILHÕES DE REAIS EM NOVEMBRO/2000,


O BANESPA QUE FOI PRIVATIZADO AO SANTANDER, PELO GOVERNO FHC POR 7 BILHÕES DE REAIS EM NOVEMBRO/2000, NÃO SEM ANTES PASSAR PELA CURA MILAGROSA DOS RECURSOS DO TESOURO NACIONAL ...


A SUA HISTÓRIA ... SAIBAM SOBRE O BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO ... 

"O Banco do Estado de São Paulo (BANESPA) é uma extinta instituição financeira estatal paulista fundada em 1909 - inicialmente com o controle acionário de capitais franceses, liderados pelo banco Joseph Loste & Cie.- sob a razão social Banco de Crédito Hipotecário e Agrícola do Estado de São Paulo. 

Em 1919, no governo Altino Arantes, seu controle foi nacionalizado, tendo o tesouro do Estado de São Paulo se tornado seu acionista majoritário. Nos termos da Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 22 de setembro de 1927 a denominação social do banco foi alterada para "Banco do Estado de São Paulo S. A." que assim nascia o novo banco focado na defesa e financiamento do café. Na ocasião o tesouro do estado e o Instituto do Café de São Paulo passaram a deter, juntos, 89,6% de seu capital social. 

O novo banco adotou o endereço telegráfico "Banespa" nome pelo qual passou a ser popularmente conhecido . 

Foi "federalizado" na passagem do governo Fleury / Covas no início de 1995 com a instituição do RAET e em novembro de 2000, sob protestos do então governador Mário Covas, tendo sido saneado com recursos do Tesouro Nacional e, em seguida, privatizado pelo governo FHC, que o vendeu em leilão público ao Banco Santander, multinacional de origem espanhola, por US$ 7 bilhões. 

A partir da compra o banco passou a se denominar Banco Santander Banespa e agora a marca Banespa foi extinta, passando-se a grafar apenas Banco Santander. 

O Banco do Estado de São Paulo SA no final da década de 1930 passava por um período de grande expansão e sua Diretoria planejava transferir-se para um edifício mais condizente com as dimensões alcançadas pela Empresa.

A Diretoria então adquire um terreno na Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Teatro Municipal de São Paulo, onde constrói seu edifício-sede (hoje Loja Casas Bahia). 

No entanto, sua localização era distante do centro bancário da cidade, compreendido pelo triângulo formado pelas ruas São Bento, Quinze de Novembro, Direita e adjacências. 

A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo possuía o Edifício João Brícola, na Rua João Brícola. Entrando em entendimentos - Irmandade e Diretoria do Banco permutam os prédios. 

A Diretoria do Banco adquire mais três prédios na Rua Boa Vista. Todos são demolidos e inicia-se a construção do Edifício-Sede, no remate da Avenida São João, na confluência da Praça Antonio Prado com a Rua João Brícola e com saída para a Rua Boa Vista. 

Projetado por Plínio Botelho do Amaral, o edifício sofreu adaptações no projeto original e foi construído pela firma Camargo & Mesquita. Sua construção durou oito anos, sendo inaugurado em 27 de junho de 1947. Todo em concreto armado, o edifício possui 161,22 metros de altura, 35 andares, 14 elevadores, 900 degraus e 1119 janelas. 

Foi considerado em 1948, pela revista francesa "Science et Vie", a maior estrutura de concreto armado do mundo, pois, à época, os maiores prédios norte-americanos, incluindo o Empire State Building, de Nova Iorque, eram de estrutura metálica. 

Foi também durante 20 anos o prédio mais alto da cidade. 

Nos anos 1950, a TV Tupi tinha sua antena transmissora localizada no alto do edifício. Na década seguinte, foi a vez da TV Cultura. Na década de 1960, o edifício-sede passou a denominar-se Altino Arantes, em homenagem ao primeiro presidente brasileiro do Banco (1926 a 1930), e posteriormente presidente (i.e., governador) do estado de São Paulo. 

Com mais de meio século, o edifício teve poucas alterações externas: passou por limpezas, recomposição de trechos da fachada, ganhou nova iluminação e a instalação do logotipo luminoso no alto da torre. 

Seu interior, ao contrário da parte externa, sofreu várias alterações que exigiram, no ano de 1990, a intervenção do Museu Banespa, com a elaboração do Projeto de Preservação do Patrimônio Histórico, Arquitetônico e Artístico do Banespa, tombando algumas áreas do edifício.

O objetivo do tombamento é de preservar a memória cultural da história do Banespa e evitar futuras reformas ou modificações que venham a implicar na alteração das características originais do edifício. 

Em 20 de novembro de 2000, o Grupo Santander adquiriu o capital votante do então Banco do Estado de São Paulo S/A - Banespa - que por sua vez imprimiu novos rumos na administração. 

No entanto, por força do regulamento da privatização, os vencimentos dos funcionários públicos do estado de São Paulo permaneceram até 31 de dezembro de 2006 no então Banespa. 

Após esta data todos os funcionários públicos estaduais sejam da ativa ou aposentados transferiram seus vencimentos para a Nossa Caixa, que na época era o novo banco estadual de São Paulo, vendido posteriormente ao Banco do Brasil." 

 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Banespa

do Jornal Saturno

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