A “República do Paraná” comandada pelo juiz federal Sérgio Fernando Moro e pelo senador Álvaro Dias (PSDB), que investiga a corrupção na Petrobrás, se revela, cada vez mais, um núcleo Ultra-Tucano. Já não bastasse o próprio Moro ter trabalhado para Irivaldo Joaquim de Souza, advogado do PSDB na prefeitura de Maringá no governo de Jairo Gianoto entre os anos de 1997 a 2000 — condenado por gestão fraudulenta — a esposa, Rosângela Wolff Moro, ser assessora jurídica de Flávio José Arns, ex-vice de Beto Richa (PSDB). Agora é a vez do primo Luiz Fernando de Brito Wolff, acompanhe:
Repostagem do Estadão:
O Luiz Fernando Wolff é sócio da Empresa Concessionária de Rodovias do Norte (Econorte), empresa de pedágios do Paraná.
MPF (Ministério Público Federal) aponta que os contratos de concessão de rodovias federais no Paraná foram alterados de forma unilateral pelo governo de Beto Richa (PSDB), sem publicação em Diário Oficial ou comunicação ao governo federal. A maioria dos "atos secretos", como se refere o relatório do MPF, serviu para modificar as obrigações das concessionárias.
Em um dos casos, o consórcio Econorte, administrador da BR-369 — que liga o norte do Paraná a São Paulo —, recebeu concessões adicionais de estradas estaduais por meio de aditivos contratuais, passando de 245 km para 350 km sob sua administração.
No UOL
Wolff foi acusado juntamente com o deputado José Carlos Martinez (PTB-PR) morto em acidente aéreo por sonegação fiscal, falsidade ideológica, falso testemunho e remessa ilegal de dinheiro para o exterior. Negou que fosse sócio de PC. A base de toda a denúncia, oferecida pelo Ministério Público Federal no Paraná, é a compra da TV.
Conforme a denúncia criminal, Martinez e o irmão Flávio Martinez (Sócio de Wolff) compraram a emissora de Silvio Santos por US$ 15 milhões e pagaram parte do valor com dinheiro de contas bancárias de “fantasmas", ou seja, abertas em nomes de pessoas fictícias, artifício usado pelo esquema PC. O empréstimo teria sido de US$ 8,4 milhões.
Consta que a movimentação bancária foi descoberta pela CPI que investigou o caso PC, em 1992. Somente após aquela investigação parlamentar o deputado teria informado à Receita sobre o empréstimo, quando o prazo para entrega da declaração de rendimentos já havia sido encerrado.
Também é objeto de apuração na ação penal a suposta venda pelo deputado, também em 1991, de uma fazenda no Amazonas ao sócio Luiz Fernando Wolff, não registrada imediatamente em escritura e em valor aparentemente muito superior ao de mercado.
Contas
Cínico
Como Wolff fez depósitos em contas de PC, a suspeita dos procuradores é que essa venda tenha sido montada após a descoberta do esquema PC para justificar o suposto empréstimo e a origem do dinheiro usado para pagamento do empresário alagoano.
No depoimento, Martinez disse que o dinheiro que receberia do sócio pela venda da fazenda foi transferido em parcelas diretamente para contas de PC.
O deputado Martinez disse que tomou o empréstimo porque PC teria uma “dívida de amizade" com ele. Pouco antes ele teria transferido para o empresário alagoano, gratuitamente, o título do jornal “Gazeta de Alagoas", de sua propriedade.
No Plantão Brasil
do Blog do APOSENTADO INVOCADO
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