Serra falou o que todo tucano esconde: a Petrobras não pode ser do Brasil
José Serra, o novo senador de São Paulo, com um mandato de oito anos pela frente, abriu seu coração numa entrevista replicada hoje na internet, na qual, sem nenhum pudor, propõe a privatização de quase todos os negócios da Petrobras - em outras palavras, a sua entrega ao capital estrangeiro.
Seus companheiros de partido e de aventura golpista contra o governo trabalhista eleito com 54 milhões de votos devem ter esconjurado o que ele falou.
Certas verdades, especialmente na política, não podem reveladas ao público.
Afinal, é mais que sabido que essa toda marola em cima da Petrobras, toda essa campanha difamatória promovida por setores do Judiciário, oposição e imprensa tem como finalidade exatamente levar a petroleira ao chão, propiciando, num segundo momento, a sua venda a preço de banana para concorrentes estrangeiros.
De quebra, há os imensos recursos da camada pré-sal de petróleo, que, por lei (modelo de partilha) têm de ter, obrigatoriamente, a participação da Petrobras.
Serra e sua turma de entreguistas são contra isso, querem a volta do modelo de concessão, pelo qual os poços são "leiloados" e passam a pertencer a quem comprá-los.
É impossível saber os motivos que levaram o novo representante paulista no Senado a se abrir tão sinceramente a um jornalista, a expor tão cruamente a sua alma e seu coração repletos de vilanias.
Mas seja lá o que for, esse momento de franqueza servirá ao elevado propósito de mostrar, aos brasileiros, quem, de fato, está interessado no progresso do país, no desenvolvimento de uma grande nação - um objetivo muito mais fácil de alcançar com a participação de uma Petrobras forte.
José Serra, um político pequeno e mesquinho, certamente não se inclui entre aqueles que lutam por um Brasil melhor que o de hoje.
Seu papel mais apropriado é mesmo o de um quinta-coluna.
do Blog CRÔNICAS DO MOTTA
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por respeitar este espaço livre e democrático e por comentar!