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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Janot é aprovado pela CCJ por 26 x 1; decisão segue no plenário

Após mais de dez horas de sabatina, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou a recondução de Rodrigo Janot ao cargo de procurador-geral da República. 
Ele teve 26 votos favoráveis e um contrário, anunciou há pouco o presidente da CCJ, José Maranhão (PMDB-PB).
A indicação de Janot segue em regime de urgência ao Plenário, que está reunido em sessão deliberativa.


Pimentel questiona Janot sobre doações a Aécio e mensalão tucano


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O senador José Pimentel (PT-CE) questionou nesta quarta-feira 26, durante sabatina no Senado do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, os “dois pesos e duas medidas” da Justiça em detrimento do PT e favorecimento ao PSDB em investigações contra a corrupção.
Ele lembrou que, enquanto o chamado ‘mensalão’ do PT já foi julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e as pessoas condenadas já cumprem suas penas, o ‘mensalão’ do PSDB, de 1998. “caminha para a prescrição” em Minas Gerais.
Ele destacou também o fato de as doações eleitorais da construtora UTC, do empresário Ricardo Pessoa, delator na Lava Jato, serem consideradas criminosas apenas quando feitas à campanha da presidente Dilma Rousseff, do PT, sendo que o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que concorreu à presidência no ano passado, também recebeu doações da empreiteira investigada.
“É possível uma empresa ter conta suja para financiar um determinado candidato e conta limpa sobre outro candidato? É possível fazer essa investigação, essa separação?”, perguntou Pimentel. “Não podemos ter dois pesos e duas medidas. Para um, a celeridade é importante. Para outros, o prêmio da prescrição ao mensalão do PSDB, de 1998”, criticou.
Em seguida, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) também criticou a “falta de equilíbrio” nas investigações da Operação Lava Jato e questionou Janot se ele é favorável ao financiamento privado de campanhas, lembrando que o julgamento está parado no STF.
A respeito das doações da UTC ao senador tucano, o procurador-geral respondeu que não pode se manifestar, uma vez que a delação de Ricardo Pessoa “está sob sigilo” e que, por isso, “o que temos hoje é uma eventual suspeita” a respeito do tema. Quanto ao mensalão tucano, disse que, como responde apenas ao STF, não poderia se pronunciar sobre o processo que corre na Justiça de Minas.
Aécio também tomou a palavra e destacou que foi o delator Ricardo Pessoa quem sugeriu que houvesse crime nas doações de campanha à presidente Dilma, pois teria usado recursos de propina da Petrobras para o financiamento. “Não vamos confundir as coisas”, apelou o senador tucano.
do Portal Metropole

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