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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O Ibope traçou o retrato dos manifestantes de agosto — e é o que você esperava.

protesto dilma

Ibope traçou um retrato do cidadão brasileira e da cidadã brasileira — como gosta o revoltado on line Marcello Reis — que foram para as ruas protestar, xingar, clamar por “intervenção militar” e pedir o suicídio alheio com a família no 16 de agosto.
A pesquisa confirma o que você já suspeitava: trata-se de uma gente que não sabe o que quer e nem o que não quer.
Num universo de 2002 pessoas com 16 anos ou mais em 142 municípios, 63% pediam o impeachment. Dado o grau de arrogância histérica dos organizadores, crentes de que regem multidões, é pouco.
Mais: 58% não sabem quem assumiria no lugar de Dilma.
O nome de Michel Temer foi citado espontaneamente por apenas 42%; para 10%, quem leva é Aécio, por ter sido o segundo colocado nas eleições; 3% acham que haverá novas eleições; 1% bota fé no Cunha.
E 7% acreditam que quem assume é Lula, numa mistura de medo, desejo e fantasia.
A razão para a remoção da presidente, para 31% das pessoas, é “situação econômica/ inflação/ juros”, para 27% “má administração/ não está governando o país como deveria” e para 21% os “casos de corrupção no governo”.
A tal “pauta única”, como chamaram os movimentos, era uma balela. O grau de desinformação, como se viu, enorme, ainda mais diante do massacre diuturno.
O PSDB não combinou direito com a choldra que, teoricamente, ao menos, estava do seu lado. E o mês de agosto caminha para o fim sem que a catástrofe anunciada em exercícios de futurologia acontecesse.
Luis Fernando Veríssimo definiu bem os manifestantes na semana passada, ao compara-los a cachorros que perseguem carros sem saber por quê:  
“Às vezes viam-se bandos de cães indignados, perseguindo carros que passavam, e dava até para imaginar que um dia conseguiriam alcançar um, dos pequenos, pará-lo, cercá-lo e… E o quê? Comê-lo?”
Comer não é o caso porque 75% ganhavam de 1 a mais de 5 salários mínimos e ninguém está exatamente passando fome.
Os protestos vão ficar para a história, mas por motivos opostos aos desejados por suas “lideranças”. Um dia seus netos vão estuda-los como algumas das maiores reuniões do Brasil de seres humanos sem noção.

do Diário do Centro do Mundo

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