
: O governador Rui Costa contestou nesta segunda-feira as condições éticas e morais do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, para conduzir o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff; "Dá pra levar a sério um impeachment conduzido pelo presidente da Câmara? É nítido o cunho partidário";
Rui também estranha o fato de não acelerar as investigações e uma possível punição contra o peemedebista; "Há comprovação de contas dele no exterior com dinheiro ilegal.
Por que ninguém tocou nele?
Será que existe algum acordo nos bastidores?"
21 DE MARÇO DE 2016 ÀS 10:05
Bahia 247 - O governador da Bahia, Rui Costa, contestou nesta segunda-feira (21) as condições éticas e morais do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para conduzir o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
"Dá pra levar a sério um impeachment conduzido pelo presidente da Câmara? É nítido o cunho partidário".
Rui também estranha o fato de não acelerar as investigações e uma possível punição contra o peemedebista.
"Há comprovação de contas dele no exterior com dinheiro ilegal. Por que ninguém tocou nele?
Será que existe algum acordo nos bastidores?", questionou o governador em entrevista à rádio Metrópole nesta segunda-feira (21).
"O objetivo central não é combater a corrupção, é derrubar o governo. Contra Dilma não há nada, contra o presidente da Câmara, há tudo. Isso não me parece sério, só muita raiva e muito ódio justifica isso. Quem errou tem que ser punido, mas não podemos atropelar as coisas".
O chefe do Executivo baiano falou ainda sobre a "visível partidarização dos juízes no Brasil", e a formação de "milicias".
"É assim que se formam os grupos de extermínio. Os juízes rasgam a constituição nesse país", diz Rui.
do Brasil 247
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