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sexta-feira, 9 de março de 2012

Veja essa: Cerca de 200 participaram do “beijaço” gay em Maringá

 
Primeiro "beijaço" gay de Maringá criticou a gestão do prefeito Silvio Barros (PP).


por Marcelo de Souza, via site Maringay




Primeiro "beijaço" gay de Maringá criticou a gestão do prefeito Silvio Barros (PP).
Entre curiosos e “ativistas”, cerca de 200 pessoas participaram ontem do primeiro “beijaço” gay de Maringá. A manifestação durou duas horas, das 17h às 19h, em frente ao prédio da prefeitura da cidade.


Bexigas, cartazes e gritos de ordem deram o tom do protesto contra a opressão, a repressão e a perseguição a LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) de Maringá, diz um fly do “beijaço”.


Chamado de “beijaço pela igualdade”, o ato aconteceu na Av. XV de Novembro, 701, e reivindicou a garantia do artigo 5º da Constituição Federal, onde diz que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se [...] a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”.


Depois de a prefeitura ter rejeitado o alvará do Dvinyl e o prefeito Silvio Barros (PP) ter vetado o projeto Escola Sem Homofobia e alguns vereadores, como a Marly Martins (PPL), terem se manifestado contra iniciativas a favor da comunidade LGBT local, ativistas gays decidiram pelo “beijaço”.


Segundo Luiz Modesto, presidente do Coletivo LGBT do PCdoB e organizador do manifesto, o “beijaço” foi um sucesso e atingiu seu objetivo.


“Mais de 200 maringaenses demonstraram sua indignação na tarde deste dia 08, dia da Mulher. Mostramos ao executivo municipal que queremos políticas públicas voltadas para a população LGBT e que não concordamos em ser considerados cidadãos só na hora de pagar impostos. 


Diferente do que alguns veículos de comunicação divulgaram, o ato teve como estopim o fechamento de uma casa noturna na cidade, mas é muita inocência pensar que levaríamos todo esse povo as ruas por causa de um alvará, que isso fique claro a administração municipal”.


Assessores do prefeito Silvio Barros II (PP) informaram ao Conselho Tutelar a existência de menores entre os manifestantes. Um promotor de justiça foi acionado, esteve no local e constatou que a denúncia não procedia, segundo o blogueiro Angelo Rigon.


do Blog do Esmael

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