Alvo da imprensa na década de 90, ex-presidente condena relação entre revista e bicheiro
Do R7, com Agência Senado
CollorWlademir Barreto/Agência Senado
Afastado da Presidência depois de um processo de impeachment no início dos anos 1990, o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) defendeu em Plenário, nesta segunda-feira (14), a convocação do jornalista Policarpo Júnior, chefe da sucursal da revista Veja em Brasília, e do dono da publicação, Roberto Civita, à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do Caso Cachoeira, que investiga as relações do bicheiro com agentes públicos.
De acordo com Collor, Policarpo Júnior é uma testemunha-chave no processo.
O senador disse que é preciso saber até que ponto sua atividade jornalística em relação a Cachoeira ficou limitada ao contato com a fonte. — Será que não teria sido melhor para o Brasil se o jornalista e seu veículo não tivessem ajudado o contraventor?
Até que ponto uma fonte criminosa tem que ser coberta pelos meios?
Onde estão os limites em proteger uma fonte e preservar sua rede de contravenções? A liberdade de imprensa está se transformando em libertinagem da imprensa?
Collor afirmou ainda que, há quase uma década, Policarpo Júnior tem estreitas relações com Cachoeira.
O senador lembrou que o jornalista já testemunhou a favor de Cachoeira, em uma representação que envolvia o nome do empresário no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, em janeiro de 2005.
Naquela época, Cachoeira acusava parlamentares de tentarem extorqui-lo, por causa das investigações da CPI da Loterj, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Segundo o senador, não houve reação negativa quando o jornalista prestou depoimento a favor do bicheiro na Câmara dos Deputados.
Assim, ele justifica, não deveria haver “temor” com o possível depoimento de agora.
O senador também fez duras críticas à revista Veja e disse já ter usado a tribuna para denunciar “fatos vergonhosos desses que se julgam paladinos da moral”.
Além disso, Collor afirmou que um ministro do STF já foi procurado pela revista, que teria pedido a condenação do senador no Supremo em troca de destaques na revista.
Postado por celvio
Do R7, com Agência Senado
CollorWlademir Barreto/Agência Senado
Afastado da Presidência depois de um processo de impeachment no início dos anos 1990, o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) defendeu em Plenário, nesta segunda-feira (14), a convocação do jornalista Policarpo Júnior, chefe da sucursal da revista Veja em Brasília, e do dono da publicação, Roberto Civita, à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do Caso Cachoeira, que investiga as relações do bicheiro com agentes públicos.
De acordo com Collor, Policarpo Júnior é uma testemunha-chave no processo.
O senador disse que é preciso saber até que ponto sua atividade jornalística em relação a Cachoeira ficou limitada ao contato com a fonte. — Será que não teria sido melhor para o Brasil se o jornalista e seu veículo não tivessem ajudado o contraventor?
Até que ponto uma fonte criminosa tem que ser coberta pelos meios?
Onde estão os limites em proteger uma fonte e preservar sua rede de contravenções? A liberdade de imprensa está se transformando em libertinagem da imprensa?
Collor afirmou ainda que, há quase uma década, Policarpo Júnior tem estreitas relações com Cachoeira.
O senador lembrou que o jornalista já testemunhou a favor de Cachoeira, em uma representação que envolvia o nome do empresário no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, em janeiro de 2005.
Naquela época, Cachoeira acusava parlamentares de tentarem extorqui-lo, por causa das investigações da CPI da Loterj, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Segundo o senador, não houve reação negativa quando o jornalista prestou depoimento a favor do bicheiro na Câmara dos Deputados.
Assim, ele justifica, não deveria haver “temor” com o possível depoimento de agora.
O senador também fez duras críticas à revista Veja e disse já ter usado a tribuna para denunciar “fatos vergonhosos desses que se julgam paladinos da moral”.
Além disso, Collor afirmou que um ministro do STF já foi procurado pela revista, que teria pedido a condenação do senador no Supremo em troca de destaques na revista.
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