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sábado, 3 de novembro de 2012

O país em que eles mandavam não existe mais. - Morte a Lula é guerra sem fim, diz Kotscho

Ex-porta-voz do presidente Lula reage às manchetes de Veja, Folha, Globo e Estado deste fim de semana, que conectam Lula não apenas ao mensalão, mas também à morte de Celso Daniel; “quanto mais perdem, mais furiosos ficam”, diz o jornalista; nesse vale-tudo, donos dos meios de comunicação, se pudessem escolher, trocariam a prisão de Marcos Valério, o “mequetrefe”, pela de Lula, o suposto chefe de todo o esquema.

O movimento parece organizado e está nas manchetes dos principais jornais do País. 

Veja conecta Lula à morte de Celso Daniel. 

O Estado de S. Paulo complementa a notícia. E a Folha, ancorada apenas numa frase esparsa do ministro Marco Aurélio Mello, aponta que o Supremo Tribunal Federal está propenso a conceder a proteção demandada pelo operador do mensalão. 

Se aos donos dos veículos fosse possível escolher, eles não hesitariam: 

Lula preso, Valério solto. 

Diante da marcha acelerada do golpe paraguaio contra Lula, apontado aqui no 247 há várias semanas, o ex-porta-voz de Lula, Ricardo Kotscho, decidiu reagir. 

E disse que Lula será alvo de uma guerra sem fim movida pelos principais meios de comunicação do País. 

“Quanto mais perdem, mais furiosos ficam”. 

Leia: O alvo agora é Lula na guerra sem fim 

Por Ricardo Kotscho Pouco antes do segundo turno das eleições presidenciais de 2006, o sujeito viu a manchete do jornal na banca e não se conformou. 

“Esse aí, só matando!”, disse ao dono da banca, apontando o resultado da última pesquisa Datafolha que apontava a reeleição de Lula. 

Passados seis anos desta cena nos Jardins, tradicional reduto tucano na capital paulista, o ódio de uma parcela da sociedade _ cada vez menor, é verdade _ contra Lula e tudo o que ele representa só fez aumentar. 

Nem se trata mais de questão ideológica ou de simples preconceito de classe. Ao perder o poder em 2002, e não conseguir mais resgatá-lo nas sucessivas eleições seguintes, os antigos donos da opinião pública e dos destinos do país parecem já não acreditar mais na redenção pelas urnas. 

Montados nos canhões do Instituto Millenium, os artilheiros do esquadrão Globo-Veja-Estadão miraram no julgamento do chamado mensalão, na esperança de “acabar com esta raça”, como queria, já em 2005, o grande estadista nativo Jorge Bornhausen, que sumiu de cena, mas deixou alguns seguidores fanáticos para consumar a vingança. 

A batalha final se daria no domingo passado, como consequência da “blitzkrieg” desfechada nos últimos três meses, que levou à condenação pelo STF de José Dirceu e José Genóino, duas lideranças históricas do PT. 

Faltou combinar com os eleitores e o resultado acabou sendo o oposto do planejado: o PT de Lula e seus aliados saíram das urnas como os grandes vencedores em mais de 80% dos municípios brasileiros. 

E as oposições continuaram definhando. 

Ato contínuo, os derrotados de domingo passado esqueceram-se de Dirceu e Genoíno, e mudaram o alvo diretamente para Lula, o inimigo principal a ser abatido, como queriam aquele personagem da banca de jornal e o antigo líder dos demo-tucanos. 

Não passa um dia sem que qualquer declaração de qualquer cidadão contra Lula vá para a capa de jornal ou de revista, na tentativa de desconstruir o legado deixado por seu governo, ao final aprovado por mais de 80% da população _ o mesmo contingente de eleitores que votou agora nos candidatos dos partidos por ele apoiados. 

Enganei-me ao prever que teríamos alguns dias de trégua neste feriadão. 

Esta é uma guerra sem fim. Quanto mais perdem, mais furiosos ficam, inconformados com a realidade que não se dobra mais aos seus canhões midiáticos movidos a intolerância e manipulação dos fatos. 

O país em que eles mandavam não existe mais. 

do Blog do Esmael

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