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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Marinha paraguaia estaria invadindo o Brasil e atirando contra PFs em apoio a contrabandistas


Um problema diplomático com invasão de território, e o que mais grave: uma acusação séria contra a Marinha do Paraguai, que estaria entrando no Brasil e dando cobertura a contrabandistas de cigarros e outros gêneros. 

As denúncias vão mais além: homens da instituição militar paraguaia estariam também atirando contra policiais federais brasileiro, gerando um conflito armado que pode acabar em uma grande tragédia. 

A matança pode ser inevitável, caso não haja uma providência imediata. 

A revelação foi feita pelo advogado Ricardo Monteiro, de Cuiabá, que estava participante de uma audiência na 3ª Vara Criminal do Tribunal Federal de Curitiba, no Paraná, quando duas testemunhas – um delegado da Polícia Federal e um agente, também da PF – foram bem claros ao denunciar a invasão de território que vem acontecendo há algum tempo, sem qualquer providência das autoridades brasileiras. 




Os fatos ocorridos na divisa do Brasil com o Paraguai revela a despreocupação das autoridades com os aspectos que envolvem a fronteira brasileira com os países vizinhos. 

Em Mato Grosso, não há efetivos para atuação na fronteira – em que pese a existência da Polícia Federal e do Batalhão de Fronteira do Exército em Cáceres. 

Na região, o tráfico de drogas da Bolívia impera e dita as regras. 

Estudos mostram que 80% da droga que sai da Bolívia passa por Mato Grosso. 

A audiência aconteceu no dia 19 de abril. 

Nela, o agente da PF, Pablo Sperandio Lopes Moralez, em depoimento ao juiz da 3ª Vara de Curitiba afirmou que policiais da Marinha do Paraguai vinham dando apoio e proteção constantemente aos contrabandistas na região de fronteira de Guiará, entre o Brasil e o Paraguai, gerando um conflito, inclusive armado. 

Logo em seguida, na mesma audiência sobre um processo aberto pela Justiça Federal para investigar e apurar quatro policiais federais acusados de formação de quadrilha, ocultação de origens ilícitas de valores e descaminho (contrabando), a segunda testemunha, o delegado da Polícia Federal Rodrigo Rodrigues de Freitas, confirmou o que o agente Pablo já havia denunciado. 

O delegado Rodrigo foi bem claro em seu depoimento como testemunha. 

“A Marinha do Paraguai dá cobertura e apoio a contrabandistas, chegando a invadir o território brasileiro, até 200 metros das margens do Rio Guairá, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, em território brasileiro. 

E o que é mais grave: atiram contra os policiais federais brasileiros que combatem o crime organizado, financiado por contrabandistas internacionais”. 

Atento às denúncias do delegado e do agente da Polícia Federal e de outras autoridades que estavam na audiência, o advogado brasileiro se levantou e falou sobre a gravidade das revelações. 

E fez uma representação, imediatamente, com o aval do juiz da 3ª Vara, para apuração das denúncias, com cópias para o Ministério das Relações Exteriores, para a Justiça Federal e para Procuradoria-Geral da República. 

“Não dá para deixar passar uma coisa dessas. Foram denúncias sérias e graves feitas por dois homens que integram uma das instituições mais respeitadas deste País e do mundo. Invasão de território e tiros dentro de outro País é coisa séria e grave, que pode gerar um conflito diplomático sem precedentes caso as denúncias não sejam investigadas”, alertou o advogado Ricardo Monteiro. 

Fonte: 24hsNews

POSTADO POR ALINA STEWART

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