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quinta-feira, 16 de maio de 2013

O dilema de Marina: ser ou não ser fundamentalista


O imbróglio criado por Marina Silva quando afirmou, em palestra que deu na Universidade Católica de Pernambuco, que o deputado Marcos Feliciano seria perseguido por sua religião e não por suas posições políticas equivocadas dá a impressão de ato falho. 

Pesquisas que avaliam cultura política de massas no Brasil e o próprio resultado das eleições de 2010 no seu primeiro turno, devem atazanar coordenadores da pré-campanha de Marina. 

Resumidamente:  sem fazer apelos ao fundamentalismo comportamental evangélico, dificilmente sua candidatura crescerá de maneira significativa. 

A dificuldade de coleta de assinaturas para oficializar seu novo partido (Rede Sustentabilidade) indica este cenário, o que obrigou até mesmo pastores a distribuírem, nos últimos dias, listas para coleta de assinaturas entre fiéis.

Devido ao conservadorismo popular em curso em nosso país, o apelo fundamentalista é muito mais poderoso que o conceito de desenvolvimento sustentável. 

Marina terá, então, que prestar contas com seu passado, incluindo o recente: ou reafirma sua identidade programática ou adere ao pragmatismo vigente.

Postado por Rudá Ricci

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