Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), continua pente-fino na administração pública e afirma que, além de esquema em cobrança de ISS, a Controladoria Geral do Município encontrou irregularidades em mais quatro secretarias: Verde e Meio Ambiente, Habitação, Subprefeituras e Trabalho; ele já foi avisado de que a investigação sobre desvio de recursos por auditores fiscais vai atingir representantes de vários partidos na Câmara Municipal e pode chegar aos ex-prefeitos Gilberto Kassab (PSD) e José Serra (PSDB)
247 – A operação pente-fino comandada pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), contra desvios de recursos públicos por auditores fiscais, promete fazer estragos em representantes de vários partidos na Câmara Municipal e já ameaça chegar aos ex-prefeitos Gilberto Kassab (PSD) e José Serra (PSDB).
Haddad afirmou nesta terça-feira que, além de esquema em cobrança de ISS, a Controladoria Geral do Município encontrou irregularidades em mais quatro secretarias: Verde e Meio Ambiente, Habitação, Subprefeituras e Trabalho.
Em entrevista à rádio CBN, o prefeito petista afirmou que sua gestão está cruzando o patrimônio declarado pelos servidores com o que é apurado pela investigação.
Investigações do Ministério Público e da Controladoria já traçam ligações com servidores das administrações anteriores e reforçam suspeitas de que Kassab e Serra, responsável pela indicação do secretário Mauro Ricardo, possam ter se beneficiado do esquema.
Leia mais na nota de Vera Magalhães, do Painel, da Folha:
O braço político
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, já foi avisado de que a investigação sobre desvio de recursos por auditores fiscais da prefeitura vai atingir representantes de vários partidos na Câmara Municipal.
Vereadores que acompanharam a CPI do IPTU, presidida por Aurélio Miguel (PR) em 2009, lembram que Arnaldo Augusto Pereira, ex-subchefe da arrecadação que está na mira da Controladoria-Geral, atuou para que auditores subordinados a Ronilson Rodrigues não fossem convocados.
Mais um
A auditora Paula Nagamati, que foi chefe de gabinete do ex-secretário Mauro Ricardo (Finanças) na gestão Kassab, também está no rol de investigados.
Manual
Grampo da Operação Necator flagra dois acusados de integrar o esquema falando sobre Mário Spinelli. Um deles recomenda ao outro "cuidado" com o controlador-geral, tido como "sério". "Já até comprei o livro dele."
Postado por René Amaral
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