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quinta-feira, 29 de maio de 2014

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Ao lado do cobiçado troféu Mais de 12 mil pessoas passaram no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha para ver a taça da Copa do Mundo 2014 cerca de 5 mil só no dia de ontem. 

As filas começaram às 6h, mas quem conseguiu entrar gostou do que viu 

CAMILA COSTA 
Alunos da Escola Classe Santa Helena, da área rural de Sobradinho, estavam empolgados para conseguir ver a taça (Janine Moraes/CB/D.A Press)
Alunos da Escola Classe Santa Helena, da área rural de Sobradinho, estavam empolgados para conseguir ver a taça(Janine Moraes/CB/D.A Press)
"Adoro esportes e estamos todos esperando pela Copa. Assisto a todos os jogos. Sou fanática" Maria Cícera Araújo, aposentada, acompanhada dos netos Felipe e Ana Luiza Barbosa

"A gente fica chateada porque vem, perde a viagem, e a criança cria expectativa%u201D, disse a mãe. De acordo" Mariana Alves, secretária, ao lado do marido, Elson Santana, e do filho, Henrique

Torcedores de todos os lugares do Distrito Federal enfrentaram o sol, as filas e o receio de novas manifestações para visitar a taça da Copa do Mundo, exposta até ontem no estacionamento externo do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. 

Um dia após os confrontos entre diversos grupos e a polícia, o maior troféu do futebol ficou exposto ao público. A confusão obrigou a organização do evento a suspender as visitas naquele dia. Mas a animação com o Mundial foi maior e, de acordo com a direção do tour, mais de 12 mil pessoas puderam ver e tirar foto com o troféu mais cobiçado no mundo do esporte nos dois dias de programação. 

Estudantes da Escola Classe Santa Helena — área rural de Sobradinho — foram até o estádio mesmo com medo de uma nova manifestação. Cerca de 22 alunos esperavam ansiosos na fila. Enquanto aguardavam, não pouparam opiniões sobre como seria o objeto. “Deve ser de tamanho médio. Quero muito ver”, sugeriu Pedro Henrique Lopes Gomes, 10, ao lado dos colegas, estudantes do 4º e 5º ano do ensino fundamental. A gerente de educação básica da unidade de ensino, Vera Lúcia Souza Soares, afirmou que alguns cuidados foram tomados, caso o episódio da última terça se repetisse. 

“A satisfação de ver a Copa é tão grande, que viemos. Temos receio, claro, mas tomamos precauções”, explicou Vera. 

Além da atenção de professores e estudantes com qualquer movimentação por perto, o ônibus que os levava também estacionou longe do estádio — para evitar uma possível depredação. 

A fila começou a se formar logo cedo. Às 6h, era possível ver torcedores em frente à estrutura montada na área externa do Mané Garrincha. Porém, teve quem chegou cedo e não conseguiu entrar. A visita era agendada após cadastro e retirada de um voucher no site do patrocinador do tour da taça. No primeiro dia, pessoas que não retiraram o ingresso puderam fazer a visita, mas ontem, por conta da demanda, muitos ficaram frustados. 

Foi o caso da secretária Mariana Alves, 23 anos, e do feirante Elson Santana, 30 anos. O casal levou o filho, Henrique, 7 anos, mas não conseguiu agendar um horário. “A gente fica chateada porque vem, perde a viagem, e a criança cria expectativa”, disse a mãe. De acordo com a organização, não foi possível atender aqueles que estavam sem voucher porque foi preciso dar prioridade para quem tinha o ingresso para o primeiro dia, mas não entrou por conta da manifestação. 

Victor Bicca é um dos diretores do tour e afirmou que na terça-feira as visitas foram atrapalhadas pelo protesto. Segundo ele, a interrupção foi recomendada pelas autoridades para preservar o evento e as pessoas que estavam na área do estádio. “Não tivemos danos. 

Remanejamos os visitantes para hoje (ontem), e amanhã (hoje) seguimos para São Paulo, onde ficamos até dia 1º de junho”, explicou. Segundo Bicca, a expectativa da organização é de que mais de 450 mil pessoas visitem a taça da Copa do Mundo no Brasil até o fim da exposição. Serão, ao todo, 20 mil quilômetros de tour pelo país.

Só em Brasília foram disponibilizados 5.640 ingressos, com direito a um acompanhante para a visitação — a organização não contabilizou aqueles que entraram sem o convite. As entradas esgotaram no primeiro dia. Quem visitou saiu animado. A aposentada Maria Cícera Araújo, 73 anos, levou os netos Felipe Barbosa, 14, e Ana Luiza Barbosa, 9. O menino, que joga futebol desde os 4 anos, espera um dia poder segurar um troféu como a taça da Copa. “Adoro esportes e estamos todos esperando pela Copa. Assisto a todos os jogos. Sou fanática”, disse Cícera, comemorando após ver a taça.

Postado por Helio Borba

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