Ex-ministro da Fazendo Antonio Delfim Netto diz que, apesar do pessimismo do mercado interno com relação ao crescimento de 2014, ‘o cidadão médio pouco sofisticado em matéria financeira, concentrado em ganhar a vida honestamente para si e sua família, "sente" apenas que continua subindo a escada do "bem-estar" com degraus de alturas diferentes, mas sempre subindo’; segundo ele, é essa expectativa que parece determinar o resultado da eleição
Brasil 247 – Segundo o economista Antônio Delfim Netto, apesar do pessimismo interno com relação ao crescimento de 2014, segue em alta a sensação de bem-estar da pessoa comum, “que é mais sensível à segurança do seu emprego, à capacidade de compra do seu salário real, e à diminuição das desigualdades de rendas”.
Ele aponta um gráfico do Ipea que mostra a evolução que o cidadão vem escalando desde a estabilização monetária bem-sucedida do Plano Real.
“De 2003 a 2010, o avanço foi muito rápido. Houve maior foco na política distributiva e uma contribuição não pequena do aumento da renda produzido pela enorme melhoria das nossas relações de troca em resposta à entrada da China na OMC”, afirma.
Segundo o economista, o cidadão médio pouco sofisticado em matéria financeira, concentrado em ganhar a vida honestamente para si e sua família, "sente" apenas que continua subindo a escada do "bem-estar" com degraus de alturas diferentes, mas sempre subindo.
Para ele, é essa expectativa parece determinar o resultado da eleição.
Postado por Helio Borba
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