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terça-feira, 29 de julho de 2014

Campos rejeita debater caso do aeroporto de Aécio; estratégia ou acordo branco entre ambos?

29 JUL 2014 - 11:20

Cobrado por aliados a adotar uma postura mais firme em relação ao tucano Aécio Neves, para tentar tomar sua posição num eventual segundo turno, o socialista Eduardo Campos garante que irá manter uma campanha propositiva, e sem ataques; "os tucanos querem que eu ataque a Dilma e os petistas esperam que eu ataque o Aécio, mas não vou fazer isso", disse ele a aliados; "temos pouco tempo e o que interessa é mostrar quais são as nossas propostas; eles que se peguem"; campanha ontem pegou fogo com ataques de Gilberto Carvalho a Aécio, prontamente respondidos pelo tucano Carlos Sampaio.
Cobrado por aliados a adotar uma postura mais firme em relação ao tucano Aécio Neves, para tentar tomar sua posição num eventual segundo turno, o socialista Eduardo Campos garante que irá manter uma campanha propositiva, e sem ataques; “os tucanos querem que eu ataque a Dilma e os petistas esperam que eu ataque o Aécio, mas não vou fazer isso”, disse ele a aliados; “temos pouco tempo e o que interessa é mostrar quais são as nossas propostas; eles que se peguem”; campanha ontem pegou fogo com ataques de Gilberto Carvalho a Aécio, prontamente respondidos pelo tucano Carlos Sampaio.
O presidenciável Eduardo Campos, do PSB, adotou uma estratégia clara para a campanha eleitoral que se inicia. 
Quer assistir de camarote aos disparos entre tucanos e petistas. 
Ontem, em São Paulo, ao ser cobrado por aliados a adotar uma posição mais firme contra o tucano Aécio Neves, que ainda enfrenta a crise gerada pela construção do aeroporto de Cláudio (MG), ele explicitou sua posição. “Não cheguei até aqui para discutir uma pista de pouso em Cláudio”, diz ele. “Não é o que eleitor brasileiro espera de mim.”
Em seguida, ele afirmou que vem sendo pressionado por amigos que tem no PT e no PSDB a adotar um discurso mais duro contra os adversários. “Os tucanos querem que eu ataque a Dilma e os petistas esperam que eu ataque o Aécio, mas não vou fazer isso”, afirma. “Eles que se peguem entre eles”.
Campos afirma que dispõe de pouco tempo para se tornar mais conhecido e diz que o que importa é mostrar ao eleitor quais são suas propostas. “Vamos discutir apenas os problemas do País. Se alguém fez coisa errada, que seja punido pelos órgãos competentes”.
Ontem, a disputa entre petistas e tucanos, adversários mais prováveis num eventual segundo turno, pegou fogo, depois que o ministro Gilberto Carvalho disse que o aeroporto de Cláudio (MG) seria “apenas a ponta do iceberg de Aécio”. 
Logo depois, o coordenador jurídico do PSDB, Carlos Sampaio, disse que Carvalho tem um “iceberg inteiro chamado Celso Daniel” (leia mais aqui).
Campos parece disposto a vestir o figurino “paz e amor”, seguindo a lógica do marqueteiro Duda Mendonça, que sempre disse que “quem bate, perde”. 
No entanto, embora não esteja disposto a atacar ninguém, ele espera que a guerra entre PT e PSDB abra espaço para a sua terceira via.
do Blog do Esmael

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