29 JUL 2014 - 11:20
do Brasil 247
O presidenciável Eduardo Campos, do PSB, adotou uma estratégia clara para a campanha eleitoral que se inicia.
Quer assistir de camarote aos disparos entre tucanos e petistas.
Ontem, em São Paulo, ao ser cobrado por aliados a adotar uma posição mais firme contra o tucano Aécio Neves, que ainda enfrenta a crise gerada pela construção do aeroporto de Cláudio (MG), ele explicitou sua posição. “Não cheguei até aqui para discutir uma pista de pouso em Cláudio”, diz ele. “Não é o que eleitor brasileiro espera de mim.”
do Blog do Esmael
Em seguida, ele afirmou que vem sendo pressionado por amigos que tem no PT e no PSDB a adotar um discurso mais duro contra os adversários. “Os tucanos querem que eu ataque a Dilma e os petistas esperam que eu ataque o Aécio, mas não vou fazer isso”, afirma. “Eles que se peguem entre eles”.
Campos afirma que dispõe de pouco tempo para se tornar mais conhecido e diz que o que importa é mostrar ao eleitor quais são suas propostas. “Vamos discutir apenas os problemas do País. Se alguém fez coisa errada, que seja punido pelos órgãos competentes”.
Ontem, a disputa entre petistas e tucanos, adversários mais prováveis num eventual segundo turno, pegou fogo, depois que o ministro Gilberto Carvalho disse que o aeroporto de Cláudio (MG) seria “apenas a ponta do iceberg de Aécio”.
Logo depois, o coordenador jurídico do PSDB, Carlos Sampaio, disse que Carvalho tem um “iceberg inteiro chamado Celso Daniel” (leia mais aqui).
Campos parece disposto a vestir o figurino “paz e amor”, seguindo a lógica do marqueteiro Duda Mendonça, que sempre disse que “quem bate, perde”.
No entanto, embora não esteja disposto a atacar ninguém, ele espera que a guerra entre PT e PSDB abra espaço para a sua terceira via.
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