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domingo, 24 de agosto de 2014

Abdelmassih, o monstro que une Gilmar Mendes e a A$$oCIAção Médica Brasileira

Mais medicos e jornalistasA explicação é simples.

Pessoas como o Sinistro posto no STF por FHC e a A$$oCIAção Médica Brasileira protegem tudo o que visa lucro sem interessar métodos ou meios, só os fins. 

Quando o assunto se volta para a saúde, como o Mais Médico, vira escândalo.

Como pode a medicina estar voltada exclusivamente para a saúde, sem pensar no enriquecimento de quem a pratica?

O maior e o melhor argumento da AMB em relação ao Mais Médicos está naquela frase da jornalista do Rio Grande do Norte: “tem cara de empregada doméstica”. 

Claro e objetivo: a empregada era negra, e não tinha plano de saúde particular. Tudo ao avesso da exploração comercial que o bom uso da medicina recomenda. 

O combate veio de quem não trabalha mas se dá ao trabalho de inventar dedos de silicone para marcar presença…

A melhor explicação para o comportamento da A$$oCIAção Médica Brasileira já foi dada pelo Aparício Torelly, vulgo Barão de Itararé: 

“O emblema do médico tem duas cobras, isto significa que ele cobra duas vezes; se ele cura, cobra e se ele mata, cobra.”

Caso Abdelmassih endureceu regras da reprodução assistida

Antes do escândalo, ex-médico escolhia sexo de embriões e dizia que trocava check-ups por óvulos de mulheres jovens

Em 2011, dois anos após abusos sexuais virem à tona, Anvisa criou novas regras para clínicas de fertilidade

CLÁUDIA COLLUCCIDE SÃO PAULO

Agosto de 2001. O então médico Roger Abdelsmassih declara que "vitamina" óvulos de mulheres mais velhas com material genético de mulheres mais jovens com a intenção de aumentar as chances de gravidez.

Setembro de 2004. Abdelmassih afirma que praticava a "sexagem", ou seja, transferia para o útero da mulher apenas os embriões do sexo que o casal deseja. O resto ia para o lixo. Chamava isso de "balanceamento familiar".

Fevereiro de 2006. O ex-médico conta que recebia doações de óvulos de 30 universitárias, com idades entre 23 e 26 anos. Dizia que, em troca, oferecia um check-up.

As três situações acima foram descritas pela Folha em reportagens que denunciavam procedimentos vetados pelo código de ética médica. 

Roger Abdelmassih nunca foi punido por eles.

Foi preciso o escândalo dos abusos sexuais vir à tona em janeiro de 2009 para que a área da reprodução assistida passasse a ser mais bem regulamentada.

Em 2010, o CFM (Conselho Federal de Medicina) atualizou, depois de 18 anos, as normas que regem os procedimentos reprodutivos.

Um ano depois, em 2011, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) criou novas regras de funcionamento das clínicas de reprodução assistida, que passaram a ter que informar o número de embriões congelados e a taxa de sucesso dos tratamentos, por exemplo.

O médico Adelino Amaral Silva, diretor brasileiro da Rede Latinoamericana de Reprodução Assistida e que foi consultor do CFM para a resolução sobre o tema, afirma que as mudanças não ocorreram em razão do escândalo. "Já vinham sendo pensadas, discutidas."
Para ele, as normas éticas sempre foram muito claras e as eventuais infrações são de responsabilidade de cada profissional. "Cada cabeça sua sentença."

Já o médico Artur Dzik, diretor científico da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, entende que houve uma maior movimentação na implantação de novas normas após o caso.

"Demorou para que olhassem para a área. Agora está bem regulamentada, mas falta fiscalização", diz.

O Sistema Nacional de Produção de Embriões, criado pela Anvisa, é abastecido com informações fornecidas pelas clínicas. Não existe fiscalização ativa das vigilâncias sanitárias.

O último relatório da Anvisa, de março de 2014, aponta, por exemplo, que o país tem 93 centros de reprodução. Mas especialistas da área dizem que há ao menos 200 clínicas reprodutivas.

Na opinião de Artur Dzik, atos criminais como os praticados por Abdelmassih fogem da esfera da regulamentação de normas. "Loucura não tem limite."
De acordo com o médico José Gonçalves Franco Júnior, presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, o caso Abdelmassih compete à esfera policial e está encerrado.

"Foi triste, as pessoas só falam disso, mas não afetou a imagem da especialidade. Não há substituto do Roger."

do Blog Ficha Corrida

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