A direita parece não querer mais Marina. Ou, já não queria desde quando ela foi beneficiada pela tragédia que vitimou Eduardo Campos, apenas pretendia que ela fosse uma coadjuvante do candidato tucano com um percentual de intenções de votos suficiente pra forçar um segundo turno.
Agora, o babado é a propriedade do avião que caiu com o ex-governador de Pernambuco, sob suspeita de ter origem em um esquema de caixa dois do candidato socialista e já alvo do palavrório dos tucanos, estes ainda atônitos com a subida meteórica de Marina, tirando o segundo lugar de Aécio e já alvo de uma mórbida ofensiva post mortem que condene à inelegibilidade Eduardo e, por extensão, sua vice agora titular.
O diabo está nos detalhes.
Certamente, uma terceira candidatura a essa altura do campeonato teria um efeito inverso ao provocado pela unção da beata da floresta com risco iminente dessa terceira via desidratar imediatamente a ponto de chegar a percentuais bem mais modestos do que aqueles que Campos possuía.
E com um fator de agravamento de matiz surreal: aquilo que foi perdido por Aécio pra Marina, no caso de inelegibilidade desta, não volte a ele e contribua pra resolver a eleição no primeiro turno e por uma goleada acachapante.
Ou seja, neste momento a oposição direitista vive o dilema muito bem expressos em versos de canções populares que que se eternizaram no gosto do povo: está na base do "Quem eu quero não me quer..." e se "Se correr o bicho pega...Se ficar o bicho come..." Credo!
do Blog Na Ilharga
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por respeitar este espaço livre e democrático e por comentar!