O resultado das investigações da Polícia Federal sobre o caso de corrupção na Petrobras, na operação denominada Lava Jato, culminou com a prisão dos principais suspeitos.
Sabemos também, que eles optaram pela chamada delação premiada e revelaram nomes de políticos e de executivos ligados às mais importantes empreiteiras do país, que estariam envolvidas no esquema.
Desde muito longe essas grandes empresas tem contratos de serviços com a Petrobras.
Com base nessas investigações, a Procuradoria-Geral da República (PGR) representada por Rodrigo Janot, protocolou nesta terça (3), no Supremo Tribunal Federal, a lista com pedidos de abertura de inquérito a fim de abrir inquérito e dar prosseguimento ao caso, consolidando as provas para determinar o grau de envolvimento e culpabilidade das pessoas envolvidas.
Na lista, constam 54 nomes de investigados, 28 pedidos de abertura de inquérito e sete pedidos de arquivamento.
Há muita especulação na imprensa sobre os nomes citados.
Matéria sobre o assunto no caderno de Política do portal G1, diz que, "segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, o ex-diretor revelou o nome de 28 políticos supostamente beneficiados pelo esquema de corrupção na Petrobras.
A publicação afirma que entre os mencionados estão o ex-ministros Edison Lobão (Minas e Energia); Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil), Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Mário Negromonte (Cidades); o governador do Acre, Tião Viana (PT); os ex-governadores Sérgio Cabral (Rio) e Eduardo Campos (Pernambuco), além de deputados e senadores de PT, PMDB, PSDB e PP.
Os políticos citados negaram participação".
Sabe-se ainda, através dos labirintos da mídia, que interlocutores do Planalto informaram à Folha que “o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Renan Calheiros (PMDB-AL), do Senado, devem ter contra si pedido de inquérito pelo Ministério Público”.
A gente nunca sabe realmente como acontece, mas diz uma matéria da versão on-line do jornal, que ambos já foram avisados e negaram envolvimento.
Para ter validade, os pedidos de abertura de inquérito feitos pelo procurador geral da República Rodrigo Janot, incluindo a delação premiada dos denunciantes que optaram por dela se beneficiar, depende da homologação de Teori Zavascki, ministro do Supremo responsável pelos processos da Operação Lava Jato.
Ele também deve quebrar o sigilo dos nomes dos envolvidos e outras maneiras de se obter novas provas dos delitos.
É o que normalmente acontece quando um processo de julgamento de corrupção envolvendo políticos, chega ao Supremo.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse disse na noite desta segunda-feira (2) a um grupo de manifestantes que "quem tiver de pagar vai pagar", em referência aos pedidos de abertura de inquérito para investigar políticos, que tem foro privilegiado.
O processo todo, até que os ministros do Supremo tribunal federal apurem em definitivo quem serão os “condenados”, deve levar uns três ou quatro anos.
PGR envia ao Supremo lista com os nomes dos envolvidos na Lava Jato
Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil Edição: Aécio Amado
“O Procuradoria-Geral da República protocolou na noite de hoje (3), às 20h11, no Supremo Tribunal Federal (STF), a lista com pedidos de abertura de inquérito a fim de investigar pessoas suspeitas de envolvimento no caso de corrupção da Petrobras.
Eles foram citados nos depoimentos da Operação Lava Jato. Constam, no total, 54 nomes de investigados e feitos 28 pedidos de abertura de inquérito.
Nem todos têm foro privilegiado.
Além disso, foram feitos sete pedidos de arquivamento.
Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
Em depoimentos de delação premiada, prestados no Ministério Público Federal e na Polícia Federal, o doleiro Alberto Youssef citou nomes de autoridades com foro privilegiado, como deputados federais e senadores, que, segundo o doleiro, receberam doações em dinheiro oriundo do esquema de corrupção.
Para ter validade, a delação premiada aguarda homologação do ministro Teori Zavascki, responsável pelos processos da Operação Lava Jato no Supremo.
As informações prestadas pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, por meio de delação premiada, também serão analisadas na formulação de denúncia dos envolvidos.”
Fonte: 247/Folha/G1/EBC
Imagem: reprodução/Terra/Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
do Blog do GUARÁ
Sabemos também, que eles optaram pela chamada delação premiada e revelaram nomes de políticos e de executivos ligados às mais importantes empreiteiras do país, que estariam envolvidas no esquema.
Desde muito longe essas grandes empresas tem contratos de serviços com a Petrobras.
Com base nessas investigações, a Procuradoria-Geral da República (PGR) representada por Rodrigo Janot, protocolou nesta terça (3), no Supremo Tribunal Federal, a lista com pedidos de abertura de inquérito a fim de abrir inquérito e dar prosseguimento ao caso, consolidando as provas para determinar o grau de envolvimento e culpabilidade das pessoas envolvidas.
Na lista, constam 54 nomes de investigados, 28 pedidos de abertura de inquérito e sete pedidos de arquivamento.
Há muita especulação na imprensa sobre os nomes citados.
Matéria sobre o assunto no caderno de Política do portal G1, diz que, "segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, o ex-diretor revelou o nome de 28 políticos supostamente beneficiados pelo esquema de corrupção na Petrobras.
A publicação afirma que entre os mencionados estão o ex-ministros Edison Lobão (Minas e Energia); Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil), Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Mário Negromonte (Cidades); o governador do Acre, Tião Viana (PT); os ex-governadores Sérgio Cabral (Rio) e Eduardo Campos (Pernambuco), além de deputados e senadores de PT, PMDB, PSDB e PP.
Os políticos citados negaram participação".
Sabe-se ainda, através dos labirintos da mídia, que interlocutores do Planalto informaram à Folha que “o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Renan Calheiros (PMDB-AL), do Senado, devem ter contra si pedido de inquérito pelo Ministério Público”.
A gente nunca sabe realmente como acontece, mas diz uma matéria da versão on-line do jornal, que ambos já foram avisados e negaram envolvimento.
Para ter validade, os pedidos de abertura de inquérito feitos pelo procurador geral da República Rodrigo Janot, incluindo a delação premiada dos denunciantes que optaram por dela se beneficiar, depende da homologação de Teori Zavascki, ministro do Supremo responsável pelos processos da Operação Lava Jato.
Ele também deve quebrar o sigilo dos nomes dos envolvidos e outras maneiras de se obter novas provas dos delitos.
É o que normalmente acontece quando um processo de julgamento de corrupção envolvendo políticos, chega ao Supremo.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse disse na noite desta segunda-feira (2) a um grupo de manifestantes que "quem tiver de pagar vai pagar", em referência aos pedidos de abertura de inquérito para investigar políticos, que tem foro privilegiado.
O processo todo, até que os ministros do Supremo tribunal federal apurem em definitivo quem serão os “condenados”, deve levar uns três ou quatro anos.
PGR envia ao Supremo lista com os nomes dos envolvidos na Lava Jato
Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil Edição: Aécio Amado
“O Procuradoria-Geral da República protocolou na noite de hoje (3), às 20h11, no Supremo Tribunal Federal (STF), a lista com pedidos de abertura de inquérito a fim de investigar pessoas suspeitas de envolvimento no caso de corrupção da Petrobras.
Eles foram citados nos depoimentos da Operação Lava Jato. Constam, no total, 54 nomes de investigados e feitos 28 pedidos de abertura de inquérito.
Nem todos têm foro privilegiado.
Além disso, foram feitos sete pedidos de arquivamento.
Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
Em depoimentos de delação premiada, prestados no Ministério Público Federal e na Polícia Federal, o doleiro Alberto Youssef citou nomes de autoridades com foro privilegiado, como deputados federais e senadores, que, segundo o doleiro, receberam doações em dinheiro oriundo do esquema de corrupção.
Para ter validade, a delação premiada aguarda homologação do ministro Teori Zavascki, responsável pelos processos da Operação Lava Jato no Supremo.
As informações prestadas pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, por meio de delação premiada, também serão analisadas na formulação de denúncia dos envolvidos.”
Fonte: 247/Folha/G1/EBC
Imagem: reprodução/Terra/Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
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